(Foto: Urbanandsport/NurPhoto via Getty) |
Se tem uma coisa que a primeira semana da pré-temporada da Fórmula 1 evidenciou, foi a evolução da Alfa Romeo em relação ao ano passado. Ainda que levemos em conta que em 2018 o clima era consideravelmente mais frio, a equipe de Kimi Raikkonen teve uma melhora de quase 5s no melhor tempo anotado pelo finlandês - vale lembrar que as previsões eram de que os carros ficassem 1s5 mais lentos em 2019.
Contudo, um dos fatores que podem ter contado para a melhora dos tempos é a maior abertura da asa móvel, principalmente porque Barcelona tem dois pontos de ativação sendo a reta principal, um deles, enorme.
Quem também teve uma evolução gritante em relação ao ano passado, evidenciando a melhora do motor Honda, foi a STR, com um tempo 3s681 melhor que em 2018. A irmã maior, RBR, também melhorou com o motor nipônico, ficando 1s399 abaixo de quando usava a unidade da Renault. Por outro lado, o time francês teve um salto de potência ainda maior, sendo 3s154 mais veloz - graças não só ao motor, mais ao desenvolvimento do chassi.
Mercedes (-1s476) e Ferrari (-1s627) também seguiram a onda das demais equipes e anotaram voltas mais rápidas, ainda que com um contraste menor em relação ao ano passado. Mas quem realmente deixou a desejar, principalmente pelos problemas enfrentados para construir o carro a tempo, foi a Williams. O time de Grove foi quem menos evoluiu. Apesar de ter anotado um tempo menor do que na última temporada, a melhora foi de apenas 0s145.
Times andam mais que em 2018. Menos Williams
Nesse quesito, vale uma grande ressalva. Em 2018, nevou no primeiro dia de testes e choveu forte no segundo, o que impediu os times de seguirem o programado. Então seria natural que, com o tempo bom neste ano, os times completassem mais voltas. E foi o que aconteceu... menos para a Williams. O time britânico foi o único que conseguiu a proeza de andar menos nesta temporada que na anterior em função do atraso em colocar o carro na pista - conseguiu apenas no terceiro dia.
Ainda assim, a quantidade de voltas completas em 2019 mostra o quanto os fabricantes de motores evoluíram no quesito durabilidade. Foram mínimos os defeitos que viram os carros parar no meio da pista. O time que mais sofreu com isso foi a Haas, que em um único dia chegou a sofrer três panes - e olha que o time americano usa motores Ferrari, já bastante desenvolvido e consolidado.
Globo Esporte
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