(Foto: Reprodução) |
Por Redação Blog do Esporte
A CBF definiu nessa sexta-feira (22) a anulação da partida entre Aparecidense e Ponte Preta pela Copa do Brasil. Na sede da OAB em Fortaleza, os auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aceitaram o recurso do departamento jurídico da Macaca e cancelaram o resultado do jogo.
A partida foi encerrada com o placar de 1 a 0 para o time goiano, mas o clube campineiro alegou interferência externa, após o árbitro anular o gol de empate da Ponte e a partida ficou paralisada por quase 20 minutos após reclamações dos jogadores do time goiano.
Para tomar a decisão, os auditores do STJD ouviram depoimentos do árbitro Léo Simão Holanda e também dos auxiliares Samuel Oliveira da Costa, responsável pela jogada, e Eleutério Felipe Marques Junior, além das defesas dos advogados que representavam os dois clubes.
A votação ficou empatada em 4 a 4, e como o voto do presidente Paulo César Salomão tem peso dobrado, decidiu-se pela anulação do jogo, que agora será remarcado no calendário da CBF.
“Prevaleceu a verdade dos fatos e por isso estamos muito felizes. Agora é ter todo o empenho para vencermos em campo, disse o presidente da Ponte, José Armando Abdalla Júnior em entrevista ao Globo Esporte.
“Estava 4 a 0 para indeferir nosso pedido, mas o voto do presidente da turma tem peso dois, por isso nossa solicitação foi atendida e o jogo anulado. O presidente da turma inclusive destacou que, na opinião dele, o bandeirinha do jogo mentiu para os auditores durante seu depoimento aqui em Fortaleza”, completou o advogado da Macaca, João Felipe Artioli.
O Aparecidense se posicionou nas redes sociais e chamou a decisão de “tapetão”, imoral” e “não é futebol”.
O Rei Davi diante de Golias enquanto todos olhavam para o gigante e pensavam é muito grande não tem como vence-lo, Davi olhou e pensou “é muito grande não tem como errar”.— Associação A. Aparecidense (@AA_Aparecidense) 23 de fevereiro de 2019
Contra tudo e contra todos, vamos vencer novamente!
.#tapetão #imoral #naoéfutebol
A polêmica começou após Hugo Cabral, em posição irregular, empatar o jogo para a Ponte Preta. Nem o árbitro Léo Simão Holanda e nem o auxiliar Samuel Oliveira da Costa, ambos do Ceará, anularam o gol, o que causou revolta dos jogadores do Aparecidense, que pressionaram e arbitragem e a partida ficou paralisada por quase 16 minutos.
Neste momento, muitas pessoas não autorizadas entraram no gramado e conversaram com a arbitragem. A Macaca alega que o delegado Adalberto Grecco, que é de Goiás, passou alguma informação ao auxiliar Samuel no momento de rápido contato à beira do gramado.
Sete minutos depois, a arbitragem anulou o lance, marcando impedimento. No dia seguinte, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Coronel Marcos Marinho, anunciou a suspensão do trio por erros técnicos e de procedimento.
A Procuradoria-Geral do STJD abriu um procedimento preliminar para investigar o caso. O departamento jurídico Ponte protocolou um pedido de impugnação da partida. O presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, ao receber a denúncia, suspendeu o resultado final e deixou a classificação da Aparecidense sub judice.
O próximo confronto da Copa do Brasil, que seria dia 27 de fevereiro contra o Bragantino-PA, deverá ser remarcado. A CBF não se posicionou sobre a nova data entre Ponte e Aparecidense.
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