(Foto: Leonardo Achão) |
Carregando caixas de documentos da atividade contábil do Vasco em 2018, Alexandre Campello entrou na sala de coletivas do Vasco por volta das 11h30 desta quinta-feira. Acompanhando por dois dirigentes, o presidente rebateu as suspeitas do presidente do Conselho Fiscal, Edmilson Valentim, e disse estar tranquilo com uma possível investigação sobre a vena do atacante Paulinho.
- O Vasco fez um acordo com juros abaixo do mercado com o empresário Carlos Leite e firmou o compromisso que o primeiro dinheiro que entrasse seria para pagá-lo. A primeira garantia foram as cotas da FERJ de 2020, quando surgiu a possibilidade da venda do Paulinho. Sem a venda não seria possível manter as atividades no clube e ficou acordado com Carlos Leite que ele teria prioridade na negociação do jogador - disse Campello.
O presidente afirmou ainda que dinheiro da venda - 18,5 milhões de euros - foi utilizado em despesas internas do clube. Segundo ele, o valor líquido da transação, já descontando impostos, foi de R$ 76,7 milhões.
- Foi feito um planejamento de fluxo de caixa. O dinheiro foi usado para pagar funcionários, acordos extra-judiciais e despesas do clube.
Documento explicando detalhadamente o que foi feito com o dinheiro da venda do Paulinho. #gevas pic.twitter.com/ADwGaIySab— Leonardo Achão (@leoachao) 31 de janeiro de 2019
Deixando a política de lado, Campello falou sobre duas negociações em andamento. Sobre o patrocínio máster, ele reafirmou que há uma conversa adiantada. Em relação às Certidões Negativas de Débito, explicou que surgiu nova pendência.
- Tivemos uma reunião com a receita. Sabíamos que existiam pendências. Cumprimos com as pendências e parcelamos o que devia ser pago. Conseguimos pagar tudo e fomos para a reunião. Lá surgiu resíduos de parcelas que não apareciam. Agora, vamos cumprir essas exigências. Com isso resolvido conseguiremos as certidões e os 5 milhões da Caixa. Acredito que nos próximos 15 dias a gente consiga resolver isso.
Críticas a presidente do Conselho Fiscal
Ao lado de Adriano Mendes (VP de Controladoria) e João Marcos Amorim (VP de Finanças), Campello repetiu o discurso da nota oficial que publicou no site do Vasco. Para ele, a notificação extrajudicial recebida nesta semana é uma forma de Edmilson Valentim tentar desestabilizar a gestão.
- Talvez o Presidente do Conselho Fiscal tenha dificuldade de entender os documentos. Qualquer um com conhecimento médio saberia interpretar que o dinheiro foi transferido de uma conta para outra. Quem tem uma gestão temerária não contrata empresa para fazer consultoria e nem assina contrato como estamos fazendo - afirmou.
Globo Esporte
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