Brasileiros torcem por "dia iluminado" para encerrar jejum de títulos na Corrida de São Silvestre

(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


A última vitória brasileira na Corrida de São Silvestre, que encerra a temporada esportiva no país, ocorreu em 2010, graças às passadas rápidas de Marílson Gomes dos Santos. O hiato de títulos nas sete edições seguintes da prova masculina é o combustível para os atletas nacionais que competirão nesta segunda-feira, dia 31, pelas ruas de São Paulo. No feminino, o jejum é ainda maior e perdura desde 2006 (quando Lucélia Peres ergueu a taça).

As provas da elite têm início às 8h40 (de Brasília), com a largada feminina, e prossegue às 9h, com a masculina. A corrida tem transmissão da TV Globo e acompanhamento em tempo real do GloboEsporte.com.

- Quero dar o melhor possível de mim e procurar brigar pelas primeiras colocações. Sei das dificuldades, mas vou fazer uma boa estratégia para poder lutar pelas primeira colocações - afirmou Wellington Bezerra, um dos destaques brasileiros na prova e campeão das Dez Milhas Garoto e vice na Maratona de São Paulo.

O Brasil ainda é a nação com mais troféus de campeão nas 94 edições da prova, mas o domínio desde 2010 é total de representantes masculinos do continente africano: foram três triunfos do Quênia, três da Etiópia e um do Bahrein.

Além de se prepararem para a disputa, os brasileiros querem ter a sorte como aliada diante de um quadro difícil, de hegemonia africana.

- A expectativa é a melhor possível. Fizemos uma preparação boa nas últimas semanas e agora é descansar. Na segunda é buscar estar perto do favoritos e torcer para estar num dia iluminado e poder brigar pelo primeiro lugar - disse Éderson Pereira, melhor do país na prova em 2017.

Principal atleta feminina na prova do ano passado, com um décimo lugar, Joziane Cardoso faz coro.

- Treinei bastante me dediquei e espero estar no pódio. Este é sempre o objetivo e vamos lutar para isso no dia 31 - disse.

O desafio será grande. A julgar pela motivação dos maiores favoritos, os brasileiros não terão facilidade para tentarem ir ao topo do pódio.

- Treinei por seis meses, sinto-me bem e espero um bom resultado. Estou pronto para isso. Aliás, o mais importante é estar aqui, um país que gosto muito e que tem me dado bastante apoio - afirmou o atual campeão no masculino, Dawitt Admasu, etíope naturalizado barenita.

Globo Esporte

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