(Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB) |
Marcelo Melo foi escolhido, pelo segundo ano consecutivo, o melhor tenista do ano do Prêmio Brasil Olímpico, tradicional evento organizado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil), que em 2018 chega a sua 20ª edição. No ano passado, Marcelo comemorou duas vezes na premiação: como vencedor em sua modalidade e, também, no geral, como Melhor Atleta de 2017. Agora, aparece novamente como o ganhador no tênis.
A cerimônia de premiação da 20ª edição do Prêmio Brasil Olímpico será no Teatro Bradesco, no shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, no dia 18 de dezembro. A escolha dos melhores em 51 modalidades esportivas, assim como o melhor atleta do ano - no masculino e no feminino -, é realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.
“Muito feliz por ter sido escolhido, mais uma vez, como melhor tenista brasileiro pelo COB. Ano passado foi muito emocionante ter participado da premiação, eleito como melhor atleta de 2017. Agora, 2018 foi mais uma temporada excelente junto com o Lukasz e é sempre uma honra receber esse troféu”, destaca Marcelo, patrocinado por Centauro, BMG e Itambé, com o apoio da Volvo e Confederação Brasileira de Tênis.
A premiação como melhor tenista brasileiro de 2018 chega após uma temporada em que Marcelo – ao lado do parceiro polonês Lukasz Kubot – conquistou quatro títulos e, mais uma vez, encerrou o ano no Top 10 do ranking mundial individual de duplas da ATP, dividindo a nona colocação com Kubot.
Melo e Kubot conquistaram o ATP 250 de Sidney, na Austrália; ATP 500 de Halle, na Alemanha; ATP 500 de Beijing e Masters 1000 de Xangai, ambos na China. Nos Grand Slam de 2018, o melhor resultado foi o vice-campeonato no US Open, em Nova Iorque (EUA). Marcelo integrou também, mais uma vez, a equipe brasileira na Copa Davis.
Três recordes em 2018
O ano marcou três recordes na carreira de Marcelo: passou a ser o tenista brasileiro com maior número de semanas no topo do ranking - 56 - e, também, o recordista brasileiro em número de títulos da ATP, encerrando 2018 com 32, após a conquista em Xangai. Além disso, é o jogador brasileiro que mais vezes disputou o ATP Finals, torneio que encerra a temporada, reunindo as oito melhores duplas do ano, em Londres, na Inglaterra. Neste mês de novembro esteve no Finals pela sexta vez - a segunda com Kubot.
63 partidas e 41 vitórias
O brasileiro Marcelo Melo, 35 anos, e o polonês Lukasz Kubot, 36 anos, estão jogando juntos desde o início da temporada 2017 e já confirmaram a continuidade da dupla em 2019. Antes, formaram parceria em torneios como o ATP de Viena, onde foram campeões em 2015 e 2016.
Juntos disputaram, em 2018, 63 jogos, em 25 torneios, com 41 vitórias - quatro em Sidney, campeões do ATP 250, três no Australian Open, em Melbourne, ambos na Austrália, uma no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, uma no Rio Open, no Rio de Janeiro, uma no ATP 500 de Barcelona, na Espanha, duas no ATP 250 de Munique, na Alemanha, uma no Masters 1000 de Madri, na Espanha, uma no Masters 1000 de Roma, na Itália, duas em Roland Garros, duas no ATP 250 de S-Hertogenbosch, com Marcelo atingindo 450 vitórias na carreira, na estreia na Holanda, quatro no ATP 500 de Halle, com a conquista do bi na Alemanha, uma na estreia em Wimbledon, uma no Masters 1000 de Cincinnati, cinco no US Open, com o vice-campeonato, quatro no ATP 500 de Beijing, com o título, quatro no Masters 1000 de Xangai, também com o título, duas em Viena, uma em Paris e uma no ATP Finals, em Londres.
Desde 2017, quando encerrou a temporada como número 1, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas - como líder do ranking mundial individual de duplas (13 no ano passado e 17 em 2018). Antes, ele ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016.
Principais conquistas na carreira
Entre os 32 títulos de Melo na carreira, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de sete ATP 500 e 14 ATP 250. Pelo 12º ano consecutivo comemora ao menos um título por temporada.
O primeiro título em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam - Roland Garros 2015 e Wimbledon 2017 -, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Shangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).
Temporada 2018
Títulos:
ATP 250 – Sidney (Austrália), rápida
ATP 500 - Halle (Alemanha), grama
ATP 500 - Beijing (China), rápida
Masters 1000 - Xangai (China), rápida
Vice-campeonato:
Grand Slam - US Open - Nova Iorque (EUA)
Semifinais:
ATP 250 - Munique (Alemanha)
ATP 250 - S-Hertogenbosch (Holanda)
Quartas de final:
Grand Slam - Australian Open (Austrália)
Masters 1000 - Madri (Espanha), Roma (Itália) e Paris (França)
ATP 500 - Barcelona (Espanha), Rio Open (Rio) e Roterdã (Holanda)
ZDL
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