(Foto: Marcelo Hazan) |
O São Paulo caiu da liderança para a quarta posição do Brasileirão, está sete pontos atrás do primeiro colocado Palmeiras e é o 14º lugar considerando apenas a campanha do returno. Apesar da queda e do momento ruim, o clube não cogita demitir o técnico Diego Aguirre agora.
Internamente o São Paulo procura respostas para o rendimento no segundo turno do Brasileirão. A derrocada do time é considerada absurda. Mas a nove rodadas do término do campeonato não há perspectiva de troca imediata na comissão técnica. Tampouco há ideia de mudança até o fim da temporada.
A renovação de contrato de Aguirre, por outro lado, é um assunto a ser discutido no fim do ano. Há alguns meses, durante a boa fase no Brasileirão, o São Paulo procurou o treinador, pois queria iniciar a negociação para aumentar o vínculo válido até dezembro. O uruguaio preferiu adiar a conversa.
Agora, com o time em baixa, a negociação também não será realizada. A avaliação do São Paulo é de que não se pode adotar extremos: nem na fase boa Aguirre era gênio e agora na fase ruim também não é o pior treinador do mundo. De qualquer maneira, o Tricolor não terá a concorrência da seleção uruguaia, pois Óscar Tabárez renovou com a Celeste.
Motivos para a queda
O clube não consegue apontar um único motivo para explicar a queda técnica no Brasileirão. São várias as razões para o time cair de rendimento. Certamente uma delas é a ausência de Everton.
Há internamente quem considere que Everton era o melhor jogador não só do São Paulo mas de todo o Brasileirão durante a arrancada do time. Ele fez cinco gols, deu seis assistências e sofreu dois pênaltis. Mas também teve três problemas na coxa esquerda (dois estiramentos e uma fibrose, fruto de uma lesão da época do Flamengo).
O ambiente do elenco não é considerado ruim. Mas há um incômodo grande pela forma como o São Paulo perdeu para Palmeiras (2 a 0, no Morumbi) e Internacional (3 a 1, no Beira-Rio).
Independentemente do resultado, a postura do São Paulo nas duas partidas é muito criticada, principalmente para um time que sonhava com o título. A comparação, por exemplo, é com as derrotas para Atlético-MG (1 a 0, no Independência) e Grêmio (2 a 1, na Arena do Grêmio), nas quais a equipe teve uma atitude considerada mais positiva.
À procura de respostas, o São Paulo tenta reencontrar o caminho das vitórias. O time venceu um dos últimos oito jogos. Agora, o próximo duelo é com o Atlético-PR, sábado, às 19h, no Morumbi.
Globo Esporte
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