Alfinetadas: Precisamos de paciência com a renovação do vôlei brasileiro

 (Foto: Divulgação/FIVB)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


O plano de renovação do vôlei brasileiro ficou, pelo jeito, para a próxima temporada. A busca pelo título mundial no masculino e no feminino foi adiado. As mulheres é um caso mais grave, quando a equipe não conseguiu vencer o Japão e parou na segunda fase da competição.


Enquanto Bernardinho passou o bastão, José Roberto Guimarães foi mais insistente e permaneceu no cargo técnico. Fez poucas mudanças e manteve uma média alta de idade no elenco. Algumas atletas mostraram desgastes e desistiram da seleção, mas a falta de um planejamento melhor e olhar mais profundo para as novas atletas brasileiras foram um dos motivos para esta queda de rendimento.

Temos que entender também que os elencos adversários mudaram. A qualidade melhorou muito e a manutenção de atletas por muitos anos deixou de ser realidade. O vôlei masculino se adaptou a isso, mas também deixou a desejar. É necessário um pensamento mais a frente e dar espaço a novos talentos.

Assim como precisamos de uma mudança no futebol, o vôlei trilha o mesmo caminho. Os pensamentos mais “conservadores” precisam ser eliminados e uma mente mais aberta e com jogo de cintura precisa existir. Cabe ao comando técnico e as confederações entenderem. E quando isso deve acontecer? Só o tempo dirá.

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