(Foto: CDN Comunicação) |
O cheiro de tinta fresca dá ares de casa nova. O local, porém, é um velho palco de histórias e conquistas. Neste sábado, Brasil e Estados Unidos dão clima de clássico à reabertura do Maracanãzinho. Sem receber eventos desde o ouro olímpico da seleção masculina, o ginásio enfrentou dois anos de abandono e alto custo de manutenção. Agora, reabre com a promessa de voltar a respirar os dias de glória. Às 19h30, os times fazem o último dos quatro amistosos no país.
A gestão do Maracanãzinho ficou em meio a uma disputa entre Governo do Rio de Janeiro, Comitê Organizador Rio 2016 e o consórcio Maracanã S.A.. No ano passado, ficou às escuras, sem iluminação. No início de 2018, recebeu o alvará dos bombeiros e foi liberado para receber novos eventos. O primeiro, porém, só acontece neste sábado, depois de meses de espera.
A última lembrança da seleção feminina no templo não é das melhores. Há dois anos, completados nesta semana, o Brasil viu o sonho de ser tricampeão olímpico em casa ruir diante da China, nas quartas de final dos Jogos Olímpicos. Na memória de José Roberto Guimarães, o abraço do neto Felipe após a derrota.
- Eu estava vindo para cá e pensando nisso. Nas situações que vivemos aqui em 2016, da possibilidade de jogar em casa. Lembro do meu neto, me lembro daquela situação depois do jogo, da derrota para a China. Mas é sempre uma situação boa, sempre bom estar de volta ao Rio, ao Maracanãzinho, temple do vôlei no Brasil, como o Ibirapuera, o Mineirinho. É sempre um tempo de recomeço. Já estamos nessa há algum tempo. Ganhar ou perder faz parte.
Neste sábado, a seleção finaliza a primeira etapa de preparação para o Mundial, único título que falta à galeria da equipe. Nos três amistosos até aqui, o time de José Roberto Guimarães mostrou evolução, mas não conseguiu bater as americanas, principais favoritas à conquista no Japão, no mês que vem.
Zé Roberto, porém, vê sinais de evolução. Na última partida, o Brasil abriu 2 a 0, mas permitiu a virada. Ainda assim, o time mostrou mais ritmo, principalmente no início do confronto. Agora, a seleção tenta fechar a série de amistosos com uma vitória para dar moral.
- É o único título que falta. Por mais que todo mundo fale: “Ah, Olimpíada”. Gente, o Mundial também é muito importante. Todo mundo se prepara muito para ele. Queremos mostrar nosso melhor, pegar o máximo de informações para chegarmos bem. Por isso esses amistosos estão sendo tão importantes.
Após os amistosos contra as americanas, a seleção terá dois dias de folgas antes da reapresentação. Depois, se prepara para a disputa do Torneio de Montreux, na Suíça, entre os dias 4 e 9 de setembro. A competição é a ultima antes do Mundial, no Japão, a partir do dia 29 de setembro.
Globo Esporte
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