(Foto: AP) |
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 estão estudando adotar o horário de verão para superar o forte calor na capital durante o evento. Presidente do Comitê, Yoshiro Mori se encontroou com o primeiro ministro japonês Shinzo Abe e disse que adiantar os relógios em uma ou duas horas pode ser a solução para diminuir o impacto do calor nas competições.
A forte onda de calor no Japão, que já matou 80 pessoas por todo o país nesse verão, começou a preocupar as autoridades responsáveis pela organização dos Jogos Olímpicos de 2020. Durante os meses de julho e agosto, a capital tem média superior a 35ºC. Neste domingo, a temperatura superou os 41ºC. Após reunião entre Yoshiro Mori, presidente do Comitê Organizador, e Shinzo Abe, primeiro ministro japonês, o horário de verão entrou em pauta - adiantando o relógio em uma ou duas hors - para que os atletas encarem temperaturas mais baixas durantes as provas. O Comitê admitiu que o calor não havia entrado no planejamento olímpico.
Para diminuir o impacto do calor, o Comitê Organizador já havia anunciado algumas medidas, como agendar a largada maratona para as 7h (no Rio foi às 9h30) e mudar o piso da prova para um que absorve menos o calor. A organização também vai disponibilizar áreas de relaxamento com ar condicionado para o público, e telões mostraram as temperaturas e alertarão para casos extremos. Quando Tóquio sediou os Jogos pela última vez, em 1964, o evento foi realizado em outubro, justamente para evitar o período mais forte de calor.
Globo Esporte
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