Crônica: Festa francesa, orgulho croata e a revolução do futebol

(Foto: REUTERS/Darren Staples)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


Como mero torcedor que já fui um dia, antes de me tornar jornalista, nunca tive tanta admiração pela Copa do Mundo. Não entendia muito bem essa paixão avassaladora, mas sabia que o torneio era importante para o futebol brasileiro.

Agora como jornalista, e após acompanhar a Copa na Rússia, sei o quanto o esporte precisa de eventos como este. Entendemos a paixão do torcedor pelo título, pela glória, pelo prestígio e pela taça. Finalizamos mais um mundial com a certeza de dever cumprido e de um grande espetáculo.

A final foi eletrizante. De um lado, uma campeã mundial que sabe a pressão que tem quando está em uma Copa do Mundo. Do outro, uma novata em finais, mas que superou todas as expectativas de torcedor e críticos. Nada poderia glorificar mais esta Copa com uma final entre França e Croácia.

Mbappe carrega a responsabilidade de manter a França vitoriosa futuramente (Foto: Reuters)

Houve quem acreditasse no Brasil, mas com o nível técnico que vimos na Rússia, a seleção pouco fez para merecer isso. Tite foi um exemplo de que pensávamos muito alto e acreditávamos no impossível. Por outro lado, França e Croácia mostraram o verdadeiro significado do futebol nos pés e da qualidade técnica que uma Copa do Mundo pede.

Os Les Bleus e a equipe xadrez fizeram de 2018 um grande espetáculo para suas nações. Cada torcedor, seja francês, croata ou o que for, sentiu na pele como é estar em uma final, como é ver de perto a glória e a derrota. É inevitável, mas são assim que as coisas ocorrem e é isso que deixa a Copa maravilhosa.

Esta é a Copa. Parabéns para a França. E mais parabéns ainda para a Croácia, que foi guerreira até o fim. E o futebol respira fortemente.

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