Alfinetadas: Alemanha pouco inspirada grandes destaques mostram Copa equilibrada e ‘sem favoritismo’

(Foto: Sergio Perez/Reuters)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


Os grandes especialistas em Copa Mundo sabem que colocar essa ou aquela seleção como favorita traz um peso a mais para a competição. Em 2018, por exemplo, a Alemanha manteve a sina de campeões que decepcionam, que começou com a Itália em 2006 e se arrastou com a Espanha em 2010.

À título de comentário, a campanha alemã em 2018 foi péssima. Considerado um grupo equilibrado, mas com a Baviera em vantagem, o grupo F se tornou um verdadeiro tormento. México fez sua parte para chegar as oitavas, mas em compensação tomou um chocolate da Suécia na última rodada. A pífia campanha alemã foi coroada com a derrota para a Coréia do Sul e a lanterna do grupo.

Por outro lado, a Argentina renasceu após a classificação. Fará um confronto duro contra a França, mas tem poder de fogo suficiente para surpreender. Quem vem de surpresa também é a Bélgica, que está desde 2014 tentando beliscar a taça. Logo atrás, a corrida conta com Suíça, Uruguai e Colômbia, sem contar Brasil, Portugal e Inglaterra que possuem bons elencos para o título.

O que antes parecia fácil, se tornou um torneio sem precedentes. Podemos ver surpresas ou aquele “mais do mesmo”, mas chegamos as oitavas de final com a certeza que essa Copa despontou potências nunca antes analisadas, como o caso de Suécia, Bélgica, Suíça e Croácia. Japão, Dinamarca e Rússia são incógnitas. Espanha é a Espanha, então tem lugar cativo no favoritismo.

O que podemos ver são confrontos acirrados, disputados a cada jogada e com resultados decididos nos detalhes. Podem dizer o que quiser, mas 2018 será marcado com a Copa das surpresas, das potências emergentes e do árbitro de vídeo. É a modernidade e o futebol cada vez mais técnico e detalhista tomando conta. É a bola rolando nos gramados verdes por todo mundo. Isso é futebol.

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