(Foto: Divulgação/FIVB) |
Tudo indicava um caminho tranquilo, ao menos na estreia. Não foi bem assim. Diante de uma seleção jovem, mas esforçada, o Brasil sofreu com a falta de ritmo, de entrosamento e, principalmente, de inspiração. Em um jogo ruim, o que era pouco provável se fez verdade. Na estreia da Liga das Nações, a seleção brasileira caiu para a Alemanha em 3 sets a 1, parciais 15/25, 25/22, 25/18 e 25/20, no ginásio José Côrreia, em Barueri.
A seleção ainda tem dois jogos pela frente nesta primeira rodada pela chave 4. Nesta quarta, às 15h, encara o Japão. Na quinta, no mesmo horário, enfrenta a Sérvia.
Faltou um pouco de tudo nesta terça-feira. A equipe, pouco inspirada, nada conseguiu fazer diante do suor das alemãs, que brigaram o tempo inteiro. Zé Roberto tentou arrumar a casa durante toda a tarde, mas não funcionou. Nem mesmo as pancadas de Tandara, válvula de escape do time, funcionaram.
Logo no primeiro set, o Brasil, mesmo com claros problemas de entrosamento por causa da formação renovada, mostrou que não daria qualquer margem a sustos. De início, não conseguiu se desgarrar tanto no placar (teve vantagem de 11 a 8 e depois de 14 a 11) e apresentou dificuldades para impor um ritmo. Mas, da metade da parcial, em diante assumiu controle total. Com um ataque da oposta Monique, fechou em 25 a 15.
A seleção voltou com uma mudança. Gabi, como já era previsto, deixou a quadra para a entrada de Amanda - que, por sua vez, havia terminado o set anterior no lugar de Drussyla. A Alemanha quis fazer frente. Abriu vantagem no início e quis complicar a vida das donas da casa. Com o placar em 12 a 9 para as alemãs, Zé parou o jogo e tentou arrumar casa. Demorou, mas até funcionou. Por um tempo. O Brasil tomou a frente no fim, em bola fora das alemãs (22/21), mas logo as rivais voltaram à dianteira e fecharam em pancada de Schölzel: 25/22.
A vitória na parcial anterior deu gás às alemãs. Voltaram a abrir vantagem no início do terceiro set e jogaram a pressão para as donas da casa. Parecia impossível, mas as alemãs dominavam. No segundo tempo técnico, o placar já indicava 16/10. A seleção até ensaiou uma reação, tirou parte da diferença, mas as coisas desandaram na reta final. No bloqueio de Lippmann, 25/18 e virada alemã.
As alemãs mantiveram o ritmo e abriram 4/2. Zé, então, chamou Rosamaria pela primeira vez. Animou a torcida e fez o Brasil crescer no jogo. As rivais, porém, ainda pareciam mais encaixadas. Tanto que abriram 12/9 e forçaram mais um pedido de tempo das donas da casa. Mais uma vez, pouco adiantou. Seguras, as alemãs se mantiveram à frente até o fim: 25/20.
Globo Esporte
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