(Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação) |
A rescisão do contrato de Gustavo Scarpa, publicada na tarde de sexta-feira pela Confederação Brasileira de Futebol, surpreendeu a diretoria do Palmeiras. O clube entende que houve precipitação na decisão e, por isso, emitiu ofício à entidade para manifestar sua posição.
Além do contato com a CBF, o Palmeiras se limitará no caso a prestar suporte aos advogados de Scarpa, uma vez que o litígio judicial se dá exclusivamente entre o atleta o Fluminense.
– O Palmeiras acompanha muito de perto, como parte interessada, colocou diversos advogados nesse caso. Mas é uma estratégia particular do atleta – disse André Sica, advogado do clube, neste sábado, antes da partida de ida das quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Novorizontino.
– Sob forma de interpretação, inclusive na CLT, temos um artigo que diz que, enquanto houver discussão de rescisão de contrato de trabalho, esse contrato permanece suspenso. Portanto, o Gustavo provavelmente vai informar isso ao Fluminense. Atualmente, ele não pertence ao quadro do Palmeiras, mas provavelmente não deve se reapresentar.
O departamento jurídico do clube se vê protegido pelos termos do acordo assinado em janeiro, nos quais os empresários do jogador se comprometeram a bancar qualquer valor (como eventual cobrança de multa) devido ao Fluminense.
Essa cláusula, no entanto, não será utilizada, ao menos a princípio, porque os advogados de Scarpa afirmaram ao Palmeiras que apostam em vitória judicial. Apesar de a liminar que liberava Scarpa do Fluminense ter sido cassada na quinta-feira, a ação trabalhista impetrada em dezembro terá trâmite normal.
Globo Esporte
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