(Foto: AFP) |
Medalha de ouro no judô nas Olimpíadas de 2016, Rafaela Silva usou as redes sociais para relatar um episódio lamentável nesta quinta-feira. A atleta voltava para casa em um táxi após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, quando foi abordada por uma viatura da Polícia Militar no meio da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Segundo ela, o ato dos policiais foi extremamente ofensivo e fez com que se sentisse discriminada.
“Fiquei indignada, todo mundo na rua olhando para minha cara como se eu tivesse feito algo errado. Esse preconceito vai até onde?”, escreveu, em uma das postagens. “A gente no Rio de Janeiro tem que passar essa vergonha. Preto não pode andar de táxi, porque deve estar assaltando ou roubando?”, completou.
Armados, os policiais teriam mandado encostar o táxi em que Rafaela estava e, na sequência, exigido que a judoca descesse do automóvel para ser revistada. Antes de reconhecerem a atleta, perguntaram onde ela morava. Mais um motivo para o constrangimento da carioca, nascida na Cidade de Deus, uma das regiões da cidade caracterizadas pela pobreza e pela violência.
Gazeta Esportiva
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