(Foto: Divulgação/McLaren) |
Nada como uma volta às origens para tentar mudar seu destino na Fórmula 1. Após quase 50 anos, a McLaren voltou a adotar as cores escolhidas por seu fundador, o neozelandês Bruce McLaren. A equipe inglesa lançou o carro deste ano, o MCL33, com o laranja-papaia e com o azul marinho que marcaram os primeiros modelos do time, ainda nos anos 1960. Será a primeira vez que a McLaren usará os motores franceses da Renault, após três anos de uma parceria frustrada por quebras e maus resultados com a japonesa Honda.
No comando do MCL33 estarão o espanhol Fernando Alonso, bicampeão da Fórmula 1 em 2005 e 2006, e o belga Stoffel Vandoorne, em sua segunda temporada na maior categoria do automobilismo. A grande preocupação da McLaren foi desenvolver o carro em torno do novo motor Renault, de dimensões completamente diferentes do Honda usado pelo time até o ano passado. Outra novidade é a presença do halo, pintado na cor preta. O MCL33 irá pela primeira vez à pista nesta sexta no circuito de Navarra, no norte da Espanha, em um dia de filmagem.
- Senti que meu inverno foi menor que o normal. Já estive no cockpit para as 24 Horas de Daytona e vários testes com protótipos. Dito isso, estou realmente ansioso para voltar ao volante de um carro de F1 pela primeira vez em três meses. Vendo o novo carro, eu me sinto incrivelmente animado, mas também apreensivo. Sei o quanto esse carro é importante para a equipe e espero que ele dê os resultados que queremos. Se conseguirmos desenvolver os pontos fortes do chassi do ano passado e casá-lo com um motor Renault evoluído, poderemos dar passos à frente. E a nova cor é realmente ótima, chama a atenção - disse Alonso.
Segundo a equipe, o MCL33 é uma evolução lógica do carro do ano passado. Ele foi desenvolvido e refinado com a experiência de um ano com o regulamento que estreou em 2017. A ideia da equipe era melhorar o carro, torná-lo menor, mais simples e mais elegante.
- Continuamos na mesma trajetória. Para o lançamento, o carro parecerá uma evolução e continuaremos a melhorar o MCL33 durante os testes e a temporada. Este sempre foi nosso objetivo, mas neste ano conseguimos um pacote ainda mais elegante. E isso dá a possibilidade para nosso time de aerodinâmica mexer bastante com a carenagem - disse Tim Goss, chefe da área de chassi da McLaren.
McLaren e Petrobras fecham parceria a partir de 2018
Na última terça-feira, a McLaren anunciou uma parceria com a Petrobras, que a partir de 2019 vai fornecer combustíveis e lubrificantes para o time e terá um laboratório em todos os circuitos durante os grandes prêmios; o que for desenvolvido na F1 será aplicado no mercado brasileiro. A marca da empresa aparecerá na tampa do motor e no bico do MCL33, além dos macacôes e capacetes de Alonso e Vandoorne, e nos uniformes da equipe nos boxes.
Globo Esporte
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