(Foto: Fabio Leoni/ PontePress) |
O impasse entre o zagueiro Rodrigo e a Ponte Preta chegou ao fim nesta sexta-feira. Em comunicado, o clube campineiro anunciou a rescisão de contrato com o defensor. A diretoria só aguardava as últimas assinaturas - entre elas a de Rodrigo - para encerrar o assunto.
Foram mais de dois meses de negociação, mas, sem acordo financeiro, o rompimento aconteceu de forma unilateral, assim como foi com o goleiro Aranha, desligado oficialmente na última quinta.
Fora dos planos desde a expulsão pelas "dedadas" em Tréllez na derrota para o Vitória, na penúltima rodada do Brasileiro, Rodrigo tinha vínculo até dezembro e ainda possui parcelas da dívida de 2004 a receber.
Segundo o departamento jurídico, Rodrigo teve direito a "algumas" verbas rescisórias, até como parte da estratégia para enfraquecer uma eventual ação judicial do atleta no futuro. Os valores não foram revelados, e o jogador ainda não se manifestou sobre o caso.
Durante as conversas, Rodrigo aceitou reduzir e parcela o valor - a exemplo de Aranha. A Ponte, por sua vez, avisou que não tem condições de honrar todos os compromissos agora.
Uma demissão por justa causa chegou a ser cogitada, devido à atitude do zagueiro contra o Vitória - a Macaca vencia o jogo por 2 a 0, mas, com um a menos, tomou a virada e acabou rebaixada, mas a ideia não foi levada adiante para preservar a imagem do atleta.
Até agora, João Lucas, Fernandinho, Fábio Ferreira, Jean Patrick e Naldo já entraram com processo contra a Ponte, cobrando salários atrasados e outros direitos. A lista provavelmente aumentará em breve, talvez com Aranha e Rodrigo, revelados na base do clube e que estavam na segunda passagem pelo Majestoso.
Agora, o zagueiro de 37 anos, que ainda não pensa em aposentadoria neste momento, ficará livre para dar sequência à carreira e procurar um novo clube interessado.
Globo Esporte
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