Apostas e um centroavante de peso: o que o Corinthians busca após o anúncio de Ralf

(Foto: Reprodução)


Conhecidíssimo pela torcida do Corinthians, o volante Ralf foi o primeiro reforço anunciado pelo clube na gestão Andrés Sanchez, que teve início no último dia 3.

Hoje ídolo da torcida pelos resultados conquistados em sua primeira passagem, Ralf chegou ao Corinthians como desconhecido em 2009, após passagem pelo Barueri. Após se firmar no time, deixou o clube em 2015 com seis títulos. É de olho em atletas assim que a atual diretoria está.

Já acertado com o atacante Matheus, de 19 anos, destaque do ABC, e com negociações em andamento com o zagueiro Marllon, de 25 anos, ex-Ponte Preta, a diretoria quer cada vez mais abrir espaços para apostas de baixo custo.

Durante sua campanha para presidente, Andrés deu o exemplo de Paulinho, que chegou ao Timão sem grande status em 2010 vindo do Bragantino, venceu todos os títulos e, em 2013, foi vendido ao Tottenham, da Inglaterra, por cerca de R$ 53 milhões. No ano passado, o volante voltou a render dinheiro ao clube ao trocar o futebol chinês pela Barcelona.

Crítico de algumas decisões do ex-presidente Roberto de Andrade em sua gestão, Andrés diz que o método de contratações do período de ouro dos títulos (entre 2011 e 2013) foi deixado de lado pelo seu antecessor, que gastou muito com a contratação de jogadores renomados e não conseguiu investir, por exemplo, na construção do CT da base, uma de suas prioridades.

Apesar da estratégia mais "pés no chão", a diretoria sabe que, para a função do tão sonhado camisa 9 de Fábio Carille, terá mesmo de investir.

Aos 19 anos, Matheus será integrado ao elenco e preparado com bastante cuidado pela comissão técnica para não sentir a troca do ABC pelo Corinthians. Até por isso, em busca do bicampeonato da Libertadores, a diretoria entende que será preciso buscar um goleador experiente.

Paolo Guerrero, que pode deixar o Flamengo em agosto, é uma opção que não será descartada.

O peruano recebe atualmente cerca de R$ 1 milhão por mês (entre luvas diluídas e salários), valor considerado alto. O Timão entende que conseguiria arcar com os vencimentos, mas teria dificuldade para chegar a um acordo no pagamento das luvas, já que o jogador teria mercado em outros clubes brasileiros e em centros menores no mundo, como Ásia e Oriente Médio.

Globo Esporte

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