O Santos não desistiu de Gabigol, e Gabigol não desistiu do Santos. O atacante, que pertence à Inter de Milão, cruzou recentemente com um novo dirigente do Peixe num restaurante da Baixada Santista e fez um pedido: quer usar a camisa 10 em seu retorno à Vila Belmiro.
O que o Santos faz agora, claro, é continuar negociando com a Inter a liberação por empréstimo de Gabriel. O teto salarial do Peixe é R$ 300 mil.
No clube italiano, o atacante recebe 300 mil euros, o que dá quase R$ 1,2 milhão. A ideia do Santos é convencer a Inter de Milão a pagar até 75% do salário do jogador e arcar só com os 25% restantes.
Não é fácil, mas há uma peça importante nessa equação: a relação do novo presidente do Santos, José Carlos Peres, com a família de Gabigol. Foi o atual mandatário quem o levou para a Vila Belmiro, quando o jogador tinha apenas 11 anos.
Peres tem atuado diretamente com o estafe do jogador na tentativa de convencer os italianos de que o melhor para a carreira de Gabigol é retornar ao clube que o projetou, para que ele recupere o bom futebol e volte a ganhar confiança.
Na Itália, Gabigol foi um fiasco, a ponto de ser eleito o pior estrangeiro da temporada passada. Repassado por empréstimo ao Benfica, em agosto, foi ainda pior: mal jogou, foi pego numa balada em dia de jogo e acabou sendo dispensado seis meses antes do fim do contrato.
Gabigol permanece de férias no Brasil, à espera de uma liberação da Inter de Milão para que assine por empréstimo com um clube brasileiro. Além do Santos, o São Paulo monitora a situação do atacante.
Globo Esporte
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