(Foto: Reprodução) |
A derrota do Coritiba para a Chapecoense, por 2 a 1, de virada, na tarde deste domingo, selou o rebaixamento da equipe paranaense para a Série B. Após a partida, bastante emocionado, o técnico Marcelo Oliveira lembrou que foi um dos episódios mais tristes de sua carreira como treinador.
– A sensação e o momento é de muito sofrimento. Talvez tenha sido o momento mais triste da minha vida esportiva. Muito difícil. Sei que o torcedor está muito triste e sofrendo muito. Mas acho que um time não é só rebaixado pelo campeonato, mas por uma série de coisas que acabam refletindo dentro do campo. Todo o time trabalhou muito, jogadores, comissão, mas não fomos capazes de mudar essa situação. Espero que o Coritiba reaja rápido - disse em coletiva à imprensa na Arena Condá.
Oliveira assumiu sua parcela de responsabilidade pelo rebaixamento do Coritiba, mas também evitou apontar publicamente os erros que levaram o clube à queda. Para ele, o Coxa não caiu no jogo contra a Chapecoense.
– Eu não me isento de responsabilidade, todos são responsáveis. Tenho uma opinião formada sobre alguns aspectos sobre a temporada do Coritiba, mas jamais vou citar publicamente. O que posso dizer é que não cai nesse jogo, ou de dois meses para cá. O clube cai no planejamento da temporada, por tudo que fez.
O Coritiba encerrou a participação no Brasileirão 2017 com 43 pontos, na 17ª colocação. Foram 11 vitórias, 10 empates e 17 derrotas, um aproveitamento de 37% em 38 jogos.
Confira abaixo outras declarações do treinador:
Momento triste
– Nós perdemos alguns jogos por uma desatenção ou outra, no final do jogo, como hoje, e perdemos a classificação pelo saldo de gols, um gol a mais a gente tinha passado. Não adianta falar disso agora, é um momento triste para quem respeita o Coritiba. Vim numa situação de um tempo curto, sem multa rescisória, na missão de ajudar, mas todos nós não tivemos a competência.
Castigo
– A instituição é maior do que nós. Eu sou de trabalhar honestamente e intensamente. Mas outros grandes clubes já caíram, como o Internacional com uma receita infinitamente maior que o Coritiba. Talvez seja um castigo e pagando por coisas que foram feitas durante a temporada.
Balanço
– O momento é de esfriar a cabeça, sofrer um pouco e absorver esse sofrimento. Todos trabalharam muito. Ficou um jogo aberto. O Sport tinha feito o gol, não podíamos imaginar a virada do Flamengo, o pênalti sai exatamente no andamento da jogada. Quando me avisaram, aconteceu a jogada. Deus sabe o que faz, talvez não fosse para passar mesmo por erros cometidos.
Jogadores da base na despedida
– Não coloquei esses jogadores antes porque tinha titulares da posição com uma experiência maior. Durante a semana eles treinaram com opções melhores e naturais que tínhamos.
Anderson
– O Anderson treinou muito mais que nas outras semanas. Ele é um jogador experiente que poderia ter nos ajudado mais, infelizmente foi só no último jogo, numa situação de desespero, como volante.
Globo Esporte
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