(Foto: Drone Service Brasil) |
Por Redação Blog do Esporte
Uma reportagem da ESPN publicada nesta segunda-feira (20) mostra que o Grêmio utilizava drones para vigiar os adversários em três competições, incluindo a Taça Libertadores. O tricolor faz o primeiro jogo da final da competição contra o Lanús nesta quarta-feira, em casa.
De acordo com a publicação, um homem havia sido contratado pelo clube para filmar e fotografar treinos dos adversários na Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão. Ele foi abordado por uma equipe da emissora no CT do Lanús, na Argentina, enquanto a equipe de Jorge Almiron fazia um treino fechado.
Ainda segundo a emissora, o homem estaria na cidade há mais de uma semana, com passagem e hospedagem bancada pelo clube gaúcho. No momento que a equipe o abordou, ele negou qualquer envolvimento com o Grêmio. “Não trabalho amigo. Só faço foto”, afirmou.
Com a estranha movimentação, um carro da polícia abordou o homem e o levou para a delegacia. No local, ele prestou esclarecimentos e disse que espionava o clube argentino. A mesma prática teria sido usada pelo Grêmio contra Godoy Cruz, da Argentina, Botafogo e Barcelona, do Equador.
Diretor desconhece espião
Após o treino desta segunda-feira, o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, afirmou que não utilizou drones para obter informações privilegiadas dos adversários.
“Imaginava que o Grêmio estava nesta posição pela qualidade de seus jogadores e comissão técnica, não por espionagem. Imaginei que a razão pela qual o clube está nesta situação é por sua competência. Entrei ao vivo na ESPN aguardando que me dessem alguma prova, que tivessem uma prova de que alguém é funcionário do Grêmio ou coisa parecida. Lamentavelmente, fizeram um mantra de vitimismo ou de que eu estava os atacando. Eu quero ver as provas, alegar que alguém é funcionário do Grêmio. Há de essa pessoa ter alguma carteira assinada ou alguma coisa neste sentido. Dizer que drones no treino do Flamengo ou do Vasco são do Grêmio. Ora, drones andam pelo país, aqui não tem departamento de pandorga ou drones para tratar de uma situação desta. Achei lamentável”, disse.
O Lanús apenas disse que o assunto não diz respeito ao clube argentino. Não houve qualquer pronunciamento oficial por meio da Conmebol.
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