(Foto: Reprodução) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
Não sou de cantar vitória antes do tempo, ainda mais quando falamos de Campeonato Brasileiro. No entanto, a nove rodadas do fim da competição, torcer para uma queda brusca do Corinthians se torna algo quase impossível – mesmo com a derrota, fora de casa, para o Bahia no domingo (15).
O que torna o campeonato interessante é que o primeiro turno mostrou uma superioridade corintiana acima do normal, por mais que todos digam que o elenco do time paulista é ruim. O que tornou o Corinthians forte no início foi a não “invenção de moda” na hora de matar o jogo. Entretanto, isso começou a mudar.
O estilo adotado por Carille chegou eu um momento que não cabia mais. Um líder jogar todas as partidas esperando o adversário para aproveitar o contragolpe não é tão aceitável. Chegou um momento em que os adversários souberam fazer gols, encurralar o Timão e vencer. Mesmo assim, ninguém tirou a elástica vantagem do alvinegro.
Quem poderia fazer isso era o Grêmio, que depois passou a bola para o Santos, que até chegou no Cruzeiro, mas hoje ninguém sabe mais. Quando o Corinthians escorrega, os adversários também derrapam (menos nesta última rodada, já que o Grêmio venceu, o Palmeiras aproximou e o Santos ainda enfrenta o Vitória). Mas isso, de uma em 38 rodadas, não alivia.
O futebol brasileiro prega algumas peças, como o campeonato de 2017. Com um líder de futebol mediano, chegamos na reta final e ninguém sabe o que pode acontecer. Mas sabemos de uma coisa: ter o futebol corintiano deste ano tem seus riscos e o ano da Copa deve prometer altas emoções nas equipes. Aguardem.
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