(Foto: Reuters) |
A Uefa abriu investigação nesta quarta-feira para analisar a conduta da torcida do Spartak Moscou na última partida da Liga dos Campeões, que terminou em empate por 1 a 1 com o Liverpool. A entidade irá analisar a presença de sinalizadores no campo, além de mosaicos, bloqueio de escadas e "cantos ilícitos" dos torcedores.
A Uefa ainda não se pronunciou se levará em conta as acusações de Mané e Sturridge, que ouviram cantos racistas dos torcedores durante boa parte do jogo. No site oficial da entidade, consta que a investigação é baseada no 2º parágrafo do artigo 16 de seu código disciplinar. Um dos fatores levados em conta para as punições dentre os parágrafos são as mensagens provocativas, especialmente se forem de cunho "político, ideológico, religioso ou de natureza ofensiva".
Caso o órgão que regula o futebol europeu inclua os cânticos sofridos por Mané e Sturridge na punição, as consequências podem ser graves. Em 2014, o CSKA, outro clube russo, foi punido e teve que jogar com portões fechados após manifestações semelhantes.
Na partida, chamou atenção um mosaico mostrado pela torcida no momento em que as equipes entrarem em campo. O desenho continha os dizeres "Win or Die" (vença ou morra, em tradução literal). Além disso, também foram vistas faixas onde a torcida chamava a Uefa de máfia.
Para piorar a situação do Spartak, esta não é a primeira vez que algo do tipo acontece com o clube, e o exemplo é mais recente do que se imagina. Na primeira rodada, a equipe russa já teve o mesmo procedimento, em partida contra o Maribor, fora de casa. Na ocasião, um sinalizador foi jogado em direção ao árbitro da partida.
Pelo caso anterior, o Spartak foi punido e teve que pagar 60 mil euros (R$ 223 mil), e não poderá vender ingressos para a próxima partida fora de casa da equipe, contra o Sevilla.
Globo Esporte
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