(Foto: Alexandre Lozetti) |
O São Paulo recebeu um grupo de torcedores de diferentes correntes para uma reunião com elenco, comissão técnica e toda a diretoria tricolor (não só a de futebol), nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda. O ex-jogador Raí, integrante do Conselho de Administração, também participou.
Membros de torcidas organizadas, sócios-torcedores, donos de cativas e torcedores comuns participaram do encontro, todos autorizados pelo clube.
Eles foram orientados pelo clube a não conversar com os jornalistas na saída do CT. A única informação dada: todos os funcionários do Tricolor participaram da reunião com duração de aproximadamente 1 hora e 20 minutos.
Em diferentes níveis de direção do clube houve pessoas a favor e contra a reunião. Os que discordam argumentam que os torcedores não deveriam estar no local de trabalho dos atletas. Os favoráveis dizem que a torcida tem crédito pelo apoio incondicional e merece ser ouvida. Mas com um limite.
Antes da reunião, Henrique "Baby", presidente da maior organizada do São Paulo, disse o seguinte:
– Queremos saber o que acontece dentro do CT, se tem comando. Houve essa situação do Rodrigo Caio e Cueva. Vamos perguntar se os jogadores têm coragem de jogar no São Paulo. Se entendem o que significa o São Paulo, se tem filho na escola, familiares, que sofrem como o torcedor são-paulino. Hoje representamos os 25 milhões de torcedores. Queremos dar um basta e entender se tem algum problema. Quem não tiver coragem de jogar no São Paulo que se retire e peça licença. É muito grande para em 2013, 2016 e 2017 lutar para não cair – disse.
Globo Esporte
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