(Foto: Reprodução) |
Por Redação Blog do Esporte
Em um dos episódios que marcaram o futebol brasileiro nos últimos anos, o goleiro Bruno, que na época atuava pelo Flamengo, teve a pena reduzida pela condenação da morte de Eliza Samudio, em 2013. Os desembargadores do Tribunal de Justiça reduziram a pena em 18 meses, passando de 22 anos e três meses para 20 anos e nove meses de prisão.
Na sessão dessa quarta-feira (27) foram julgados dois recursos pedidos pela defesa do goleiro e de mais dois réus. No primeiro, o pedido era de uma reavaliação da certidão de óbito de Eliza, emitida no dia 24 de janeiro de 2013 pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano e autorizada pela Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, que condenou Bruno e outras duas pessoas pela morte da jovem. O recurso foi negado por dois votos a um.
Outra ré julgada foi Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno à época, que foi condenada por prescrição do crime de sequestro e cárcere privado da vítima. A pena era de cinco anos e passou para três anos e será substituída por duas “restritivas de direito” – prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária, que terá o valor fixado pelo juiz da execução.
Anteriormente, o goleiro conseguiu um habeas corpus e respondia o processo em liberdade, mas uma decisão da Justiça recolocou Bruno Fernandes na cadeia. No tempo em que ficou livre, Bruno chegou a ser contratado pelo Boa Esporte e disputou a segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2017.
O goleiro está preso no Presídio de Varginha, no Sul de Minas Gerais, e está autorizado pela Justiça a trabalhar no Núcleo de Capacitação para a Paz (Nucap) e dar aulas de futebol para crianças e adolescentes assistidos pela entidade de segunda a sexta-feira.
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