Dirigente do COI envolvido em escândalo na Olimpíada do Rio renuncia ao cargo

(Foto: Larry French/Getty Images for ANOC)


O dirigente irlandês Patrick Hickley renunciou do cargo de membro do COI neste sábado. Envolvido em escândalos, Hickey tenta limpar seu nome diante de acusações de roubo, evasão fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa que resultaram na prisão no Brasil no ano passado, durante a Olimpíada do Rio. Ele foi nomeado como membro do Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2012, e eleito vice-presidente sênior da Associação de Comitês Nacionais Olímpicos (Anoc). As informações são do site “Inside the Games”.


- O senhor Patrick Hickely informou ao COI sua renúncia como membro do Conselho Executivo do COI de efeito emediato. Sua posição agora será preenchida na eleição durante sessão do COI em Lima. Na carta de renúncia, Hickey enfatizou que queria proteger o COI. Ele também reiterou sua inocência no que diz respeito as acusações e confirmou que espera exercer suas funções como membro do COI no futuro – informou um representante da entidade.

Com a saída de Hickey, vagou-se o terceiro lugar no Comitê Executivo. As eleições serão realizadas na próxima semana.

Entenda o caso

Hickey foi detido no dia 17 de agosto de 2016 sob a acusação de facilitar a ação de cambistas, marketing de emboscada e formação de quadrilha. O dirigente chegou a ficar 10 dias na penitenciária de Bangu, mas teve sua prisão preventiva revogada através de Habeas Corpus. Ele, porém, teve seu passaporte confiscado até o pagamento da fiança. O irlandês contou com um empréstimo da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) para conseguir pagar a fiança.

O dirigente irlandês sempre afirmou ser inocente das acusações e, segundo anunciou o jornal, a falta de provas teria o livrado da prisão. O Comitê Olímpico da Irlanda e as empresas Pro10 e THG também foram acusados de participar do esquema de venda ilegal de ingressos

Globo Esporte

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