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Fernando Alonso é sabidamente um dos melhores pilotos no grid da Fórmula 1. Entretanto, o espanhol não vence uma corrida na categoria desde o GP da Espanha de 2013, e nos últimos três anos com a McLaren sequer subiu ao pódio. No final de semana em Spa-Francorchamps, o bicampeão deixou clara sua insatisfação com atual condição, chamando a falta de performance do motor Honda de "vergonhosa".
Apesar de estar com o passe valorizado por suas grandes atuações, o asturiano não tem muito para onde ir na Fórmula 1. Com as duplas de Ferrari e RBR mantidas para 2018, e a provável permanência de Valtteri Bottas na Mercedes, Alonso não teria vaga em um carro que pudesse lhe propiciar condições de vencer uma corrida. Especulou-se que ele poderia voltar para Renault, onde conquistou seus dois títulos, porém, o próprio chefe do time francês é cético quanto à possibilidade.
- Minha resposta sobre o Fernando sempre vai ser a mesma. Primeiro, ele faz parte de uma grande equipe que está no meio de uma série de discussões estratégicas. Segundo, é óbvio que ele precisa considerar o timing dele e das outras equipes. As coisas precisam ser compatíveis para que seja uma relação de sucesso, não só porque foi uma relação de sucesso no passado - disse Cyril Abiteboul em entrevista ao site "Motorsport".
Na Bélgica, Alonso saiu da décima posição no grid, chegou a ser sétimo, mas não conseguiu manter a posição, reclamando de perda de potência no carro. Mais tarde ele abandonaria, no que a Honda considerou uma "precaução", já que não tinha achado nenhuma evidência de falha no motor. A relação entre o espanhol e os japoneses está evidentemente desgastada e o piloto já impôs uma condição para renovar com a McLaren: a saída da Honda.
Recentemente, o nome do asturiano foi ligado à Williams, em uma operação que envolveria Lawrence Stroll, pai de Lance, que traria Alonso para o lugar de Felipe Massa no ano que vem. Perguntada sobre a questão, Claire Williams desconversou: "veremos". Fato é que Fernando tem urgência de conquistar o tricampeonato na Fórmula 1 - ele está com 36 anos de idade - e Abiteboul é realista quanto ao desempenho que a Renault pode entregar em 2018.
- É o futuro que nos preocupa. Acho que ele tem uma urgência para voltar a brigar por títulos, e sabemos que vai levar um tempo até podermos oferecer isso. E, se tem uma coisa que eu não quero, essa coisa é o Fernando frustrado com um carro da Renault. Isso é certo.
Globo Esporte
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