(Foto: Reprodução) |
Por Redação Blog do Esporte
Mogi Mirim, SP
A torcida mirim do Botafogo de Ribeirão Preto foi impedida de assistir à partida do tricolor contra o Mogi Mirim, no Estádio Vail Chaves, na tarde deste sábado (22). Uma determinação da Justiça proíbe, desde o início de 2017, a entrada de menores de 18 anos no estádio, mesmo acompanhados pelos pais ou responsáveis.
O tricolor ribeirão-pretano tentou, por meio do vice-presidente Octávio Vallini, a liberação das crianças barradas no portão do estádio junto ao Mogi Mirim, a Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Polícia Militar, mas sem sucesso. Os botafoguenses que não entraram no local registraram boletim de ocorrência e protestaram contra a determinação.
No site da Federação Paulista, laudos de condições sanitárias, higiene e segurança do estádio estão aprovados, mas com restrições, o que impede justamente a entrada de menores no local. A proibição foi pedida pela Unidade da Infância e Juventude da Comarca de Mogi Mirim.
Esta mesma proibição causou transtornos em abril deste ano, quando o Guarani enfrentou o Mogi Mirim no Vail Chaves, pela série A2 do Paulista. Na ocasião, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo emitiu uma nota para a imprensa local e de Campinas explicando os motivos da proibição.
De acordo com o documento, o Mogi Mirim pediu a liberação do estádio para a Justiça, o que foi indeferido pela juíza Fernanda Pereira de Almeida Martins, ao constatar “a falta de apresentação de documentos básicos e essenciais para garantia da segurança das crianças e dos adolescentes. Na mesma oportunidade, consignou que a decisão poderia ser reavaliada, caso todos os documentos fossem apresentados”. O clube realizou, pelo menos, três pedidos para a liberação, mas todos foram indeferidos pela juíza.
Neste sábado (22), o Mogi Mirim empatou com o Botafogo em 2 a 2, o que deixou a equipe na lanterna do grupo com nove pontos, enquanto o Pantera é o líder do grupo B com 18 pontos.
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