Thiago Paulino é campeão mundial no disco e fatura o seu 2º ouro em Londres

(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)


A chuva e a tempertura de 12º não foram capazes de parar Thiago Paulino. Recordista mundial do lançamento de disco F57 (48.04m), o paulista confirmou o favoritismo ao conquistar o ouro na final da mesma prova do Mundial de Atletismo Paralímpico de Londres, neste sábado. Com a marca de 46.58m, Thiago deixou para trás o croata Miroslav Petkovic (prata com 45.00m) e o chinês Guoshan Wu (bronze com 45.62). Foi o segundo ouro de Thiago no Mundial de Londres. Na última semana, ele havia se sagrado campeão mundial do arremesso de peso F57.

- Final é sempre emoção, você tem que fazer o seu melhor e torcer para os adversários não te ultrapassarem. Foi sofrimento até o último lançamento, mas graças a Deus deu tudo certo mais uma vez. Fiquei nervoso, os meus três primeiros lançamentos não saíram do jeito que eu queria. O frio atrapalhou também, então eu travei e tive que fazer muita força. Tenho que agradecer muito às orientações do professor João Paulo, que conduziu a prova muito bem, me orientou, passou os exercícios para eu me aquecer melhor, daí eu consegui fazer as minhas melhores marcas nos meus três últimos arremessos - comentou Thiago ao passar pela zona mista do Estádio Olímpico.

Thiago Paulino iniciou a sua série com lançamentos de 41.19m, 44.90m e 42.09. Mais eficiente na primeira rodada, o chinês Guoshan Wu cravou 46.62m na sua terceira tentativa, assumindo a liderança. Na cola do brasileiro estava Misoslav Petkovic, com 45.40 de marca.

Na segunda rodada, enfim, veio o pulo do gato. Em seu terceiro lançamento, Thiago obteve 46.58m, assumindo a liderança. Restava agora ao paulista secar os rivais para conquistar o seu segundo ouro em Londres. O suspense durou até o fim. O croata cravou 45.99m em sua última tentativa, assumindo a segunda colocação. Restava Guoshan Wu. O chinês, entretanto, não passou de 44.61. Festa brasileira com sotaque caipira no Estádio Olímpico de Londres.

- Como o meu resultado no arremesso do peso havia sido muito bom, aumentou a pressão para eu ter um bom resultado no disco. Saio desse Mundial com 100% de aproveitamento. Não consegui igualar as minhas melhores marcas, mas sei que Mundial é muita pressão, então vou ficar feliz até 2019 quando vai ter outro Mundial - finalizou Paulino.

Globo Esporte

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