Ponto de Opinião: Vôlei precisa de algo a mais para superar ‘Era Bernardinho’

(Foto: Reprodução/Twitter)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte



O vôlei masculino entrou em um novo patamar em sua história após a saída do técnico Bernardinho. Com a perda de gigantes como Giba, Giovani e Murilo durante os anos, o treinador foi um ponto chave para manter a qualidade da equipe e a conquistar novos objetivos, como as Olimpíadas no Rio de Janeiro e a Liga Mundial.

Com a chegada de Renan Dal Zotto, que tem a missão de continuar a história do vôlei masculino após o término de uma era vencedora, o Brasil mostra um novo estilo de jogo, com novos talentos a serem mostrados, mas longe do grande brilhantismo do passado, que ainda é recente na cabeça do torcedor. 

Não critico o modo como Renan vem administrando a equipe, mas parece que a seleção não mostra aquela força de 2016, quando teve méritos para alcançar a final olímpica. Falta um jogador para chamar a responsabilidade – Bruno tenta, mas não consegue – e para liderar o Brasil dentro de quadra.

O jeito enérgico de Bernardinho fez a diferença e impôs disciplina ao elenco nos momentos certos. Agora, o Brasil tem a tarefa de “arquivar” esse passado, mas sem deixar perder seu estrelato. O torcedor pede para que o clico vencedor continue e por isso o desafio é grande.

Atualmente, o Brasil disputa a Liga Mundial e é o terceiro colocado com 16 pontos. A boa campanha não é nenhuma surpresa, mas o time não convence em certos momentos, principalmente com o “apagão” contra a Argentina no sábado (17).

Vamos ver até onde esse elenco chega. E se vamos deixar definitivamente a história de Bernardinho em nossas memórias e glórias e escrever novos capítulos vitoriosos.

Comentários