(Foto: Richard Souza) |
A Fifa admitiu ter "provas que sugerem a presença de trabalhadores norte-coreanos" nas obras de um dos estádios para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Entretanto, informou à agência AFP que esse operários já não se encontram no país sede, alvo de denúncia de abuso de direitos humanos por jornal.
- Durante visita de inspeção em novembro, o grupo de controle encontrou provas que sugerem a presença de trabalhadores norte-coreanos - indicou um porta-voz da Fifa à AFP, confirmando informação do jornal britânico "The Guardian" publicada nesta sexta-feira.
Ainda em contato com a agência, o órgão "se comprometeu a ter informações adicionais sobre o trabalho e as condições de vida dos empregados" e que em outra visita posterior, em março, "não encontrou indícios de trabalhadores norte-coreanos nas obras, descartando a presença dos asiáticos".
O "Guardian" revelou, nesta sexta-feira, que os presidentes das federações de Islândia, Noruega, Suécia e Dinamarca escreveram ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, para mostrar inquietação sobre as condições "deploráveis" que os trabalhadores norte-coreanos estavam submetidos nas obras dos estádios.
A mensagem foi produzida após a revista "Josimar", da Noruega, publicar reportagem denunciando a presença de norte-coreanos nas obras da Zenit Arena, em São Petersburgo, e da morte de um dos operários em um dos dormitórios.
A Fifa admitiu, também, colocar novos controles sistemáticos em marcha, assim como a petição por escrito das empresas construtoras para não contratar imigrantes em condições desumanas.
Globo Esporte
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