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Na semana passada, foi anunciado que os e-sports farão parte dos Jogos Asiáticos, segundo maior competição poliesportiva do mundo. Nesta terça-feira, em reunião realizada no Uruguai sobre diversos assuntos relacionados aos Jogos Olímpicos, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse não aceitar tão bem a ideia dos e-sports entrarem no programa, que atualmente já conta com 47 modalidades:
- Não estamos 100% certos se os e-sports são realmente esporte, no que diz respeito à atividade física e ao que precisa ser considerado como esporte. Não vejo uma organização ou uma estrutura que nos dê confiança ou garantia que tenha as regras e os valores olímpicos. Posso dar uma visão pessoal, mas alguns desses jogos vão contra os nossos valores - disse Thomas Bach.
O dirigente, porém, preferiu não fechar totalmente as portas dos e-sports:
- Estamos observando, vemos as diferenças, vemos a falta de organização, mas vemos também a enorme quantidade de jovens que estão envolvidos. Teríamos que ver com muito cuidado como isso (entrada no programa olímpico) seria consolidado - disse.
O esporte eletrônico será um esporte de demonstração nos Jogos Asiáticos em Jakarta/Palembang 2018, na Indonésia, mas na edição seguinte, em Hangzhou 2022, na China, será uma das modalidades do programa oficial, ou seja, vai valer medalha. A entrada foi assegurada num acordo entre o Conselho Olímpico da Ásia (OCA) e a Alisports, braço esportivo da Alibaba, gigante chinesa com atuação no comércio eletrônico e parceira do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Globo Esporte
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