(Foto: Reprodução) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
Boa parte dos campeonatos estaduais está chegando ao fim e a impressão que fica é de grande desvalorização e sem um grande chamariz para os torcedores. Algumas competições serão decididas pelos “grandes” do estado, enquanto as surpresas são poucas como a Ponte Preta na final do Paulista ou o Novoperário na decisão do Sul-Mato-Grossense.
Se por um lado os estaduais são o grande atrativo das federações locais, as mesmas não estão lidando tão bem com esse “problema”. Principalmente em seu regulamento, que ao mesmo tempo que você disputa a classificação para a próxima fase você luta contra o rebaixamento, em um campeonato com, no mínimo, 16 times.
O ano quase chegando na sua metade e o brilhantismo do futebol foi “guardado” (pelo menos ao meu ver) para o Campeonato Brasileiro. A desvalorização dos estaduais é nítida, mas a preocupação em encontrar uma solução prática foi “engavetada” em 2017. Não é à toa que equipes como o Atlético-PR colocam o sub-20 no estadual, para não desgastar o elenco principal.
O futuro dos estaduais parece se encaixar na sina de muitos jogadores, comissão técnica e jornalistas, que discutem uma possível extinção dos mesmos. No entanto, o futebol brasileiro está longe de encher os olhos e ser o mais forte do mundo. Falta algo a mais, mas também falta uma postura mais firme dos dirigentes. Enquanto o Brasileiro foca a qualidade, os estaduais continuam mergulhados no amadorismo.
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