(Foto: Reprodução) |
O Cruzeiro teve dois adversários difíceis na tarde de domingo, no Independência, na partida de ida das semifinais do Campeonato Mineiro. O primeiro foi o bom time do América-MG, e o segundo foi o cansaço. A partida contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, foi disputada quinta-feira, no Morumbi, e o Cruzeiro foi muito exigido. Por isso, menos de 72 horas depois, o time sentiu. E na próxima quarta-feira volta a campo para receber o Tricolor paulista no segundo e decisivo duelo pela competição nacional.
O América-MG soube se aproveitar do cansaço do Cruzeiro. Tocou bem a bola, fazendo a inversão das jogadas de um lado para outro de forma inteligente. Além disso, pressionou a saída de bola cruzeirense, obrigando a Raposa a estar ligada durante toda a partida. Jogando assim, o Coelho fez com que o Cruzeiro tivesse um desgaste físico imenso. Isso, somado ao que o time passou quinta-feira, tornou a vida azul muito difícil no Independência.
Na entrevista coletiva depois do jogo, Mano Menezes afirmou que poderia tirar qualquer jogador no intervalo que todos eles achariam normal, tamanho o desgaste. Mas ainda assim, o time soube compensar o cansaço com raça e entrega. Os quatro homens de frente se dedicaram muito na marcação, e o time ficou compactado, o que acabou minimizando o desgaste um pouco.
Para a próxima partida, no final de semana que vem, o Cruzeiro passará pelo mesmo problema, já que a volta com o São Paulo, é quarta-feira. O jogo com o América-MG ainda não tem data definida, o que deve acontecer nesta segunda-feira. Se a Federação Mineira de Futebol (FMF) marcar a partida para domingo, menos mal para o Cruzeiro. Se o jogo for sábado, as chances do América-MG chegar à final ficam bem maiores. De toda a forma, o aspecto físico terá papel preponderante no clássico decisivo entre Raposa e Coelho.
Globo Esporte
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