(Foto: Reprodução) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
Durante toda essa semana, os debates giraram em torno do fair play feito por Rodrigo Caio no clássico contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista. O zagueiro "anulou" um cartão dado ao atacante Jô, por uma suposta falta no goleiro são-paulino. Rodrigo conversou com o árbitro, que voltou atrás na decisão de amarelar o jogador corintiano.
O elenco do São Paulo repercutiu o assunto e muitos jornalistas foram contra e a favor do atleta. Entretanto, um caso como este não deveria ser um simples ato heroico dentro de campo, mas ser visto como um exemplo para o futuro do esporte.
O que se percebe é que o fair play, hoje, é totalmente ignorado. Esqueça o profissionalismo e vamos partir para uma guerra futebolística. Na prática, mais vale a mãe do adversário chorar do que minha família me ver eliminado de uma competição.
É justamente neste ponto que o futebol fica chato. Chato porque ninguém mais se respeita, parte para a ignorância, e muitas vezes o esporte é deixado de lado. Algo que já foi símbolo de boa qualidade no país hoje é tratado de forma rude e desrespeitosa.
A repercussão do caso deixa claro como o futebol perdeu o seu respeito, o seu charme. Não vivemos para ser amigos dos adversários, vivemos por uma bola, por um lance e que se dane o resto. É lamentável, pois o esporte é justamente o contrário, serve para unir pessoas e povos e não para criar guerras.
É lamentável como 2014 ainda não trouxe nenhum aprendizado para o futebol brasileiro. Uma pena.
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