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Os motores ainda não roncaram pra valer na temporada de Fórmula 1, mas nos boxes das candidatas ao título de 2017 a guerra já começou. Um comentário ali, uma cutucada aqui. Primeiro, a Ferrari questionou durante os testes de inverno a legalidade dos sistemas de suspensão da Mercedes e da RBR. Agora, foi a vez de a equipe britânica questionar o motor alemão, alegando que queimaria óleo misturado ao combustível, melhorando o rendimento dos carros. A Federação Internacional da Automobilismo (FIA) ainda não deu esclarecimento sobre os dois assuntos, mas Toto Wolff não deixou por menos.
- Eles estão vendo fantasmas - afirmou, rindo, o chefe da montadora alemã detentora do título, ao responder à pergunta do jornal italiano "Gazzetta dello Sport".
Wolff procurou mostrar indiferença à suspeita da RBR de que a Mercedes estaria burlando o regulamento. Acha, inclusive, que o domínio na classificação se deu graças a um bom mapeamento do motor.
- Temos tido por anos um mapa que nos permite usar mais potência na classificação. Não é nada de novo. Talvez na Austrália haverá protestos, mas a Mercedes está segura no que faz.
O chefe da Mercedes sabe que terá um enorme desafio nesta temporada: o de ganhar seu quarto título consecutivo. E, embora muitos considerassem a RBR como maior ameaça, Wolff não se surpreendeu ao ver na Ferrari, principalmente pelos bons resultados nos treinos de inverno, o maior adversário.
- É uma equipe sólida, com os recursos certos, engenheiros capazes e um líder motivado. É lógico que espero uma Ferrari competitiva. Em testes foi o carro mais rápido. Vejo a Ferrari no pódio no domingo na Austrália, e espero que vamos lutar com ela pelas vitórias.
Globo Esporte
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