(Foto: Reprodução) |
Por Nicholas Araujo
Ponto de Opinião
Em busca de mostrar serviço, a CBF aprovou duas resoluções nesta terça-feira (21) que proíbem a venda de mando de campos para outros estados a partir do Campeonato Brasileiro deste ano, além de proibir o uso de gramados sintéticos em qualquer estádio do nacional a partir de 2018.
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Na proibição dos jogos, a CBF aumenta a sina dos que muitos já suspeitavam: os famosos “elefantes brancos” da Copa de 2014 serão cada mais “descartáveis” e abandonados pela falta de profissionalismo e pulso firme das Federações nos seus estados, que inviabiliza um possível crescimento do futebol local.
Não estou aqui para criticar os clubes, esses que sofrem nas mãos de interesseiros, mas sim sobre as entidades, que deveriam defender os direitos das equipes e não se vender por tão pouco para alegrar a “massa dominante”.
Sobre a questão do gramado, ouvi comentários sobre “teorias da conspiração” contra o Atlético Paranaense, que possui campo sintético na Arena da Baixada, e que se envolveu recentemente em confusão com a federação local. Não podemos aqui julgar pelas “coincidências”, mas que resolução inicia um certo “golpe” na equipe, isso não podemos negar.
Enquanto a CBF se preocupa com essas questões, estádios estão se deteriorando e o Maracanã, por exemplo, continua abandonado como prova de uma administração que não se entende. Se você procurar com cuidado, vai achar inúmeros problemas que colocam a grama sintética como o menor dos problemas da Confederação.
Ainda buscamos respostas para questões que não ninguém se responsabiliza. O jogo de “empurra-empurra” continua e os clubes, mais uma vez, pagam pelo preço.
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