(Foto: Divulgação/Botafogo) |
Seleção caseira, Robinho e Diego de volta após nove anos, clubes do Rio de Janeiro com representantes na lista, "pelada" com artistas antes... A CBF ainda se esforçou, mas a seleção brasileira deverá jogar para um público decepcionante, na noite desta quarta-feira (25), no estádio Nilton Santos (Engenhão), no amistoso beneficente contra a Colômbia.
Mesmo com todos os esforços dos últimos dias, as vendas de ingressos – em postos físicos e pela internet – fracassaram: menos de 13 mil entradas haviam sido comercializadas até o final da noite da última terça (24).
E a CBF não era a única preocupada com os números e a possibilidade de ter o Engenhão com menos da metade de sua ocupação - 44 mil lugares – em um jogo marcado para arrecadar renda e distribuí-la entre as vítimas do voo da Chapecoense.
"A gente fica triste, conversa, fica chateado com isso. A ideia do jogo era ajudar os familiares de quem não está mais aqui, mas até agora parece que não foi bom. Vamos fazer um pedido: ainda dá tempo, vale a pena. Pessoal podia fazer uma força. E ainda é uma oportunidade de ver a seleção", disse o zagueiro Pedro Geromel, titular da seleção nesta quinta.
Problemas e 30% de arrecadação
Internamente, a CBF acredita que o fato de o jogo não ser no Maracanã diminuiu o potencial do público carioca. Somado a isso, a crise que o país atravessa e o período final do mês também colaboraram para o pequeno interesse pelo jogo.
Com o cenário delicado, a arrecadação de R$ 4 milhões pretendida inicialmente sofrerá uma perda de quase 70%. Em suas contas atuais, a Confederação acredita que a renda não passe muito de R$ 1 milhão.
Este valor será repassado à Chapecoense. O clube de Santa Catarina será o responsável por distribuir o montante entre os familiares de jogadores e funcionários do time que faleceram na tragédia do final de novembro de 2016.
UOL Esporte
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