Novos donos da F1 planejam cortar premiação extra de R$ 317 milhões da Ferrari

(Foto: Clive Manson/Getty Images)


A compra da Fórmula 1 pelo grupo norte-americano Liberty Media poderá ser um tanto quanto prejudicial à Ferrari. O CEO Greg Maffei cogita cortar o bônus financeiro que a escuderia italiana recebe anualmente de 100 milhões de dólares, o equivalente a R$ 317 milhões, pelo fato de ser a única equipe a participar da principal categoria do automobilismo mundial desde a primeira temporada, em 1950.


A história da Ferrari na Fórmula 1 a coloca em um lugar privilegiado. Além da premiação que recebe pelo fato de estar no campeonato desde o início, a escuderia italiana também possui um grande peso político na tomada de decisões para o futuro do esporte.

O orçamento dos italianos também é o maior da Fórmula 1. Cerca de R$ 1,3 bilhão foi gasto somente na última temporada.

Mas apesar de planejar o corte do bônus extra que a Ferrari recebe, o presidente-executivo do Liberty Media Group, Greg Maffei, explicou que os italianos poderão compensar esse grande montante de dinheiro através de patrocínios, caso a categoria seja mais equilibrada financeiramente, o que permitiria à todas as equipes protagonizarem disputas mais justas nas pistas.

"Se você é a Ferrari, você tem enorme receita de patrocínio que vai diretamente para o time. Isso terá um impacto ainda mais positivo se tivermos boas corridas. Então, pensando em equilibrar os pagamentos das equipes, o grid vai ficar mais igual e mais justo, e a Ferrai poderia nos ajudar nisso também", afirmou Maffei em entrevista à revista Forbes.

ESPN

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