(Foto: Gazeta Press) |
Os primeiros números apresentados pelos representantes de Jadson assustaram o Corinthians. Depois de rescindir o contrato com o Tianjin Quanjian-CHN no início da semana, o meia de 33 anos solicitou salários de aproximadamente R$ 600 mil e luvas de cerca de R$ 10 milhões em um vínculo de três temporadas.
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Até a semana passada, Corinthians e Jadson tinham um entendimento de que a prioridade dele na volta ao futebol brasileiro seria do clube que defendeu até 2015. A direção corintiana esperava fechar o retorno do meia por um patamar financeiro semelhante ao que pagava até a saída para a China, em aproximadamente R$ 400 mil mensais.
O ex-goleiro corintiano Yamada, um dos empresários de Jadson, não confirmou os valores à reportagem. Ele espera pela chegada do meia ao Brasil, na noite desta quinta-feira, para definir o próximo destino. O meia avisou que quer jogar novamente no futebol brasileiro. No Atlético-MG, há quem defenda uma proposta pelo jogador, mas o clube também pensa em investir em zagueiros e volantes, necessidades mais urgentes.
Se mantida a pedida, o presidente corintiano Roberto de Andrade avisou o departamento de futebol de que não será possível contratar Jadson de volta. O meia é um desejo expresso do treinador Fábio Carille, dos dirigentes e de muitos torcedores, além do próprio Roberto. Os valores pedidos, porém, tornam inviáveis na avaliação do mandatário.
Um dos argumentos do estafe de Jadson é que ele abriu mão de uma quantia na China para voltar ao Brasil. Em salários, pelo último ano de contrato, ele recebia algo em torno de R$ 18 milhões, mas abdicou de parte desses valores em troca da liberação. Por isso, segundo os empresários argumentam, ele quer luvas de R$ 10 milhões para assinar com uma nova equipe.
Aliás, os representantes de Jadson têm se irritado com a direção do Corinthians. Primeiro, porque o diretor de futebol Flávio Adauto declarou que ele havia obtido rescisão na China, o que só aconteceu dias depois. O segundo episódio a causar desgaste foi a afirmação de que o clube não entraria em leilão pelo meia, o que na percepção do estafe expôs Jadson diante de torcedores.
Um gesto simbólico do meia nas últimas horas, por sinal, intrigou fãs corintianos. Desde a saída do clube, Jadson mantinha fotos do Corinthians em seu perfil e sua capa no Twitter, o que transmitia a ideia de que ainda existia um vínculo afetivo e o desejo de retorno. Na segunda-feira, porém, ele excluiu uma dessas duas fotos.
UOL Esporte
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