Rafael Carioca, que foi de convocado para a seleção brasileira à reserva no Atlético-MG, criticou o trabalho de Marcelo Oliveira, demitido na quinta-feira após a derrota para o Grêmio no jogo de ida da final da Copa do Brasil. "Indiferente" à queda, volante admitiu um time desorganizado e disse que era papel do técnico corrigir isso.
"Uma equipe que faz muito gols, mas que sofre muitos é uma equipe desequilibrada", disse o meio-campista, citando defeito apontado pelo próprio Marcelo em sua despedida. Carioca fez a ressalva, porém, que a equipe não apresentava o mesmo problema quando comandada pelo antecessor Diego Aguirre no começo de 2016.
"Foi assim o ano inteiro, exceto quando tinha o Aguirre, que tínhamos uma compactação melhor. O Marcelo era o treinador e tinha que ter corrigido isso", seguiu Carioca, se dizendo "indiferente" à demissão em meio às duas finais da Copa do Brasil.
"A saída dele nesse momento importante que a gente vive, uma final, brigando pelo G-3, é difícil de analisar. Eu não entro no mérito da saída dele. Para mim é indiferente. O Diogo (Giacomini, interino) tem qualidade. Trabalhei com ele ano passado. A saída dele é indiferente", avaliou.
Questionado sobre sua queda de rendimento, que o levou ao banco de reservas com Oliveira, o meio-campista disse reconhecer que precisa melhorar, mas também criticou o desempenho da equipe coletivamente.
"Difícil falar essas coisas, mas quando se tem um time desorganizado, nada vai ser feito com naturalidade. Quando você tem um time organizado, você não se desgasta muito, você corta caminho. Quando se tem um time organizado todo mundo se sobressai", disparou.
"O Atlético-MG está no G-4 e todo mundo questiona jogadores. É estranho. Estou contente por estar treinando novamente assim. Eu tenho autocrítica e sei que preciso melhorar. Mas nada melhor que jogar para mostrar meu futebol", encerrou.
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