(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) |
O Flamengo não gostou das declarações de dirigentes do Palmeiras, na última sexta-feira (14), criticando uma suposta pressão e tentativa dos cariocas de "levar na mão grande" a disputa do Campeonato Brasileiro. Contrariado com as posturas dos alviverdes, o diretor executivo de futebol rubro-negro, Rodrigo Caetano, respondeu aos ataques paulistas.
A crítica de Caetano era especialmente ao colega Alexandre Mattos, diretor executivo do Palmeiras, que questionou o trabalho do Flamengo e entrevista ao lado do presidente Paulo Nobre.
"Não existe achar que só o Palmeiras trabalha, que só eles têm competência para estar lá. Foi uma infelicidade esse tipo de comentário. Ele pode julgar o trabalho do clube dele, não dos demais. Temos uma equipe qualificada, desde comissão a atletas. Não pode qualificar que só o Palmeiras está trabalhando e jogando futebol. Ele se utilizou de uma soberba que me surpreendeu e eu lamento muito", comentou Rodrigo.
"Não reconhecer que nosso clube realiza um bom trabalho, consistente. Se vai ser campeão ou não, vamos ver só ao final. Mas vamos disputar até o fim, como o Palmeiras e outros clubes. Desrespeitar isso é desrespeitar a profissionalização, é achar que não existe trabalho. Falta respeito nesse sentido. Não vamos admitir rótulos", completou o diretor executivo de futebol do Flamengo.
O dirigente carioca se mostrou insatisfeito com os comentários sobre a polêmica arbitragem do clássico contra o Fluminense e ressaltou que o Flamengo foi incluído de maneira errada da discussão.
"Das 30 rodadas, estamos há 13 no G-4. Colocar tudo que o Flamengo vem fazendo na competição na conta disso é minimizar um trabalho sério. Investimos, melhoramos estrutura, temos uma diretoria séria. Estão querendo colocar o Flamengo numa situação onde ele não é personagem. Dizer que a campanha do Flamengo se resume a isso, a um lance onde o árbitro-assistente acertou, nós não vamos admitir. É errado o tamanho que se deu para algo que o Flamengo não foi personagem, ficar fazendo conjecturas".
Caetano aproveitou o desabafo durante o embarque do time neste sábado para reforçar a reclamação sobre a determinação da CBF que impede que os clubes vendam mandos de campo para fora de seu estado de origem na reta final do Brasileiro.
"O que deveria entrar em discussão é que mudaram uma regra no meio da competição, um fato ocorrido um dia após o jogo desse nosso adversário [Palmeiras] ter jogado em um estádio com mando à venda. Não entro no mérito, mas uma regra não se muda. Deveria permanecer até a 38ª rodada. São várias questões. Falar em beneficiarem o Flamengo é querer jogar demais para cima da opinião pública neste momento. Não tem benefício", finalizou o dirigente do Flamengo.
UOL Esporte
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