(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) |
O Corinthians anunciou no último sábado a demissão de Cristóvão Borges do cargo de treinador. Ele não resistiu à derrota por 2 a 0 para o Palmeiras e deixou o clube após três meses de trabalho. A novidade ficou por conta de seu substituto: Fábio Carille, que ficará até o fim do Brasileirão no comando. Mas por que a diretoria alvinegra tomou essa decisão?
Na opinião do presidente Roberto de Andrade, um eventual contratado neste momento teria pouco tempo de conhecer o elenco e tentar fazer a equipe reagir a tempo de buscar uma vaga no G4.
Além disso, Fabio Carille tem o respaldo do grupo e está no Parque São Jorge desde 2009, o que minimiza a necessidade de um tempo de adaptação para o substituto de Cristóvão.
Financeiramente, o Corinthians também ganha tempo para evitar o pagamento de salários altos para um substituto e poderá manter apenas os vencimentos do auxiliar, que não é alto. Segundo Eduardo Ferreira, diretor-adjunto de futebol, não haverá pagamento de multa rescisória pela demissão.
Indicado por Tite, Roger surge como o grande favorito, especialmente pelo fato de já ter sido procurado pela diretoria alvinegra ainda este ano. Na ocasião, ele negou o convite para poder continuar à frente do Grêmio. Hoje, ele está livre no mercado.
Ainda assim, Roberto afirma que poderá escolher com mais calma o nome até dezembro. Segundo ele, novos nomes devem aparecer no mercado com o término da temporada, o que facilita a escolha.
Por fim, a diretoria corintiana acredita que contratar um técnico apenas em dezembro não prejudicará o planejamento para 2017. Segundo ele, a comissão técnica poderá indicar as posições carentes e poderá adiantar o trabalho mesmo sem um treinador definido.
UOL Esporte
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