(Foto: REUTERS/Sergio Moraes) |
O brasileiro Lauro Cesar Chaman conquistou nesta quarta-feira (14) mais uma medalha de bronze para o Brasil nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. No ciclismo de estrada, na prova contrarrelógio da classe C5, ele subiu no pódio após terminar apenas atrás do ucraniano Yehor Dementyev e do australiano Alistair Donohoe, ouro e prata, respectivamente. Essa é a primeira vez que o país sobe ao pódio na modalidade.
Soelito Gohr, outro brasileiro na competição, terminou na nona posição.
Chaman até que teve um bom desempenho, liderando boa parte da primeira parcial, mas acabou sendo ultrapassado (no tempo) pelos rivais momentos antes de iniciar a segunda etapa da prova. O brasileiro terminou com o tempo de 37min37s43.
Vale lembrar que na classe C5, a prova de contrarrelógio é disputada em duas voltas de 15km.
Fazem parte da classe C5 do ciclismo de estrada os atletas amputados, com potência muscular ou coordenação limitadas, que competem com uma bicicleta convencional, geralmente com adaptações. A adaptação das bicicletas varia bastante, indo do acionamento de freios e câmbios até as próteses e órteses voltadas para a competição, como as que seguram o guidom.
Brasil ganha bronze e supera melhor campanha da história no atletismo
Verônica Hipólito conquistou sua segunda medalha na Paraolimpíada do Rio nesta quarta (14). Depois de levar a prata nos 100 m rasos, classe T38 para pessoas com paralisia cerebral, ela correu os 400 m e ganhou a medalha de bronze.
Com o pódio, o Brasil chega a 22 medalhas conquistadas no atletismo e supera a melhor campanha da história da modalidade, que era dos Jogos de 84, em Nova York.
Verônica sentiu muito o ritmo da prova. Ela largou atrás e ficou em quarto até os primeiros 200 m, quando deu uma arrancada, chegou a ficar em segundo, mas acabou em terceiro com o tempo de 1min03s14.
O ouro ficou com Kadeena Cox, que quebrou o recorde paraolímpico com 1min00s71. A prata ficou com a chinesa, Junfei Chen, com 1min01s34.
A história de Verônica é de muita superação. Hipólito descobriu o primeiro tumor aos 12 anos após uma consulta de rotina ao ginecologista e realizou uma cirurgia às pressas para retirá-lo. Dois anos depois, sofreu um AVC. Ano passado, após o Pan de Toronto, para evitar um risco de câncer, fez uma operação e retirou 90% do intestino grosso.
Com Terezinha Guilhermina, Brasil garante a prata no revezamento 4x100
Terezinha Guilhermina deu a volta por cima depois de queimar a largada nos 200m rasos. A brasileira garantiu nesta quarta-feira, no Engenhão, a medalha de prata no revezamento 4x100m classe T11/13, ao lado de Thalita Simplício, Alice de Oliveira e Lorena Salvatini.
Na prova, a equipe da China cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, com tempo de 47s18 - o Brasil marcou 47s57. O quarteto colombiano completou o pódio, com 51s93. A Espanha fechou a prova na quarta posição, com 52s40.
Com o resultado, Terezinha conquistou sua sétima medalha paraolímpica. A brasileira é bicampeã olímpica nos 200m (Pequim-2008 e Londres-2012). Ela também é dona de uma medalha de ouro e prata nos 100m, em Londres e Pequim, respectivamente. Na China, Terezinha ainda foi bronze nos 400m. Em Atenas-2004, conseguiu o mesmo resultado nos 800m.
Brasil é prata no revezamento 4x100m livre na natação masculina
O Brasil conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100m livre 34 pontos na natação masculina dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (10), no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. A seleção formada por Daniel Dias, André Brasil, Phelipe Rodrigues e Ruiter Silva completou a prova em 3min48s98, ficando atrás somente do conjunto da Ucrânia.
Os ucranianos fizeram tempo de 3min48s10 e bateram o recorde paraolímpico que pertencia à Austrália, 3min50s17, desde Londres-2012. Por um centésimo de segundo, a Ucrânia não igualou o recorde mundial da prova, que pertence à Rússia. A seleção da China conquistou o bronze olímpico ao completar a prova em 3min50s41.
Carlos Farrenberg é prata nos 50 m livre da classe S13
Carlos Farrenberg conquistou a medalha de prata nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira (14), o nadador brasileiro ficou no segundo lugar ao completar a final dos 50 m livre com o tempo de 24s17, atrás apenas do bielorusso Ihar Boki, ouro com 23s44. O bronze ficou com o uzbeque Muzaffar Tursunkhujaev, com 24s21.
A final foi válida pela classe S13, que abrange atletas com deficiência visual. Carlos, que é portador de baixa visão desde os seis meses de vida, começou a se destacar como atleta paraolímpico em 2004.
Além de ser o atual vice-campeão mundial dos 50 m na classe S13, Farrenberg é recordista parapanamericano dos 50 m livre e 100 m livre e tricampeão parapanamericano nos 50m livre e nos 100 m livre S13.
UOL Esporte
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