A derrota para o América-MG por 1 a 0, nesta segunda-feira (19), doeu, mas a maneira como ela aconteceu machucou ainda mais o Internacional. Não pelo fato do gol ter sido de ombro, no último minuto, mas por ter sido consequência de uma atuação melancólica. Flertando com o rebaixamento no Brasileirão, o time gaúcho ligou o alerta para combater a apatia no grupo de jogadores.
O gol de Michael precedeu uma cena emblemática o estádio Independência. A bola que encobriu Danilo Fernandes fez meio time desabar emocionalmente. Seijas sorriu incrédulo. Rodrigo Dourado afrouxou os joelhos. Ernando botou a mão na cintura. Depois do apito final, William ficou com os olhos mareados.
A incredulidade passou a ser acompanhada por uma apatia, um conformismo com a nova série de derrotas. Os três jogos sem ganhar afundam o time na zona da degola.
"Nós vamos conscientizar os jogadores de que ainda é possível. Atacar o baixo astral, afastar essa apatia do vestiário", disse Fernando Carvalho, vice de futebol do Inter. "Não vamos jogar a toalha", acrescentou.
Antes de ser derrotado pelo pior time do campeonato, o Inter perdeu para Vitória e Atlético-PR. O rendimento na trinca de partidas foi bem fraco e gera outra preocupação.
"Estamos em uma ladeira, perigosa e difícil, o tempo está passando cada vez mais", declarou Celso Roth. "A nossa vida é treinar, jogar futebol. Não há outra saída", completou.
Com 27 pontos, o Internacional é 18º colocado na tabela do Campeonato Brasileiro. Na quinta-feira (22), volta a campo e visita o Fortaleza – no jogo da volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No domingo, enfrenta o Atlético-MG, em Belo Horizonte.
UOL Esporte
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