(Foto: Reprodução) |
A rodada do fim de semana da série A do Campeonato Brasileiro teve uma mescla de grandes espetáculos com velhas polêmicas contra a arbitragem. O que chamou mais a atenção dessa rodada foi à partida entre Fluminense x Corinthians, realizada em Itaquera, e vencida pelos cariocas com gol no último minuto após cobrança de falta.
A história desse confronto ganhou polêmicas na quarta-feira, quando as duas equipes se enfrentaram no mesmo palco, mas pela Copa do Brasil. O técnico do tricolor, Levir Culpi, detonou a arbitragem daquela partida e disse que o time teve “seis lances importantes para interpretação do árbitro. Seis lances capitais. E o resultado foi de 6 a 0 para o Corinthians. Difícil de acreditar".
A arbitragem na ocasião foi detonada por boa parte do Fluminense, entre jogadores, diretoria e comissão técnica. O curioso é que dentre os seis lances citados, pelo menos cinco deles não tem explicação para tal crítica. A revolta tricolor realmente não teve explicação na quarta-feira.
Entretanto, a partida desse domingo (25) teve um discurso completamente diferente por parte de Culpi. Além da falta que originou o gol ser um lance discutível, após o lançamento da bola na área, o jogador do Fluminense estava em posição irregular, o que a arbitragem não observou. Na entrevista coletiva nos vestiários, Culpi não se manifestou pelo erro e “elogiou” a arbitragem.
"Foi uma das vitórias mais importantes da minha vida. O jogo foi tão legal para nós que isso dispensa os comentários sobre a arbitragem", declarou.
Realmente, o Campeonato Brasileiro continua o “mais do mesmo”, mas agora mais descarado do que nos últimos anos. Levir Culpi mostra claramente a “satisfação” quando o erro beneficia seu clube, enquanto que o adversário “sofre com as conseqüências”. A ordem dos fatos chega a beirar a incredulidade quando unidas, ainda mais quando uma reforma no futebol brasileiro se mostra essencial e urgente. Aliás, se mostra essencial quando é com os outros, pois quando é com o seu clube, a "CBF é maravilhosa".
E mais uma vez não aprendemos nada com o 7 a 1. Realmente nada.
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