(Foto: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro) |
Para a torcida é muito bom ter um time com jogadores do nível de Victor, Marcos Rocha, Cazares, Luan, Robinho, Lucas Pratto, Fred e muitos outros. Mas para a diretoria do Atlético-MG esse elenco tem um custo alto. Portanto, negociar ao menos um atleta neste segundo semestre é algo importante para que o clube mantenha as finanças equilibradas.
Restando pouco mais de um dia para o fechamento da janela de transferências para as principais ligas europeias, a diretoria do Atlético sabe que pode não vender mais atleta nesta temporada. As vendas de Jemerson e Giovanni Augusto, em janeiro, foram determinantes para o equilíbrio das contas no primeiro semestre.
E vender alguém no segundo semestre é algo que o Atlético precisa, como já revelou o presidente Daniel Nepomuceno. "O futebol vive disso. Qualquer proposta que for interessante e a gente consiga manter o nível técnico, nós vamos avaliar. O futebol, de acordo com o preço que a gente acha interessante, tem que ser feita algumas vendas, como eu já fiz. Mas só falo isso quando tiver proposta oficial, o resto é apenas especulação", comentou o dirigente alvinegro, assim que surgiram as primeiras especulações.
Douglas Santos, Carlos, Clayton e Lucas Pratto são ou foram os principais alvos dos clubes estrangeiros. O caso do atacante argentino já está resolvido. O chinês Chongqing Lifan ofereceu cerca de R$ 27 milhões pelo atleta, mas os valores oferecidos não agradaram e Pratto segue no Atlético, pelo menos até dezembro. Agora, mais valorizado pela convocação para a seleção argentina.
Se por Lucas Pratto ao menos chegou uma proposta, mesmo que muito baixa, para os demais jogadores não chegou nada além das sondagens. Campeão olímpico com a seleção brasileira, Douglas Santos certamente foi o jogador do Atlético mais sondado nas últimas semanas. No entanto, nenhuma oferta oficial até o momento.
"Não falo de valor. Acho que o mercado é quem diz. Sabemos muito bem que por ser do Atlético tem que ter uma valorização excelente. Não é uma simples transação. É uma carreira que o jogador terá fora. É difícil de competir com o que o Atlético proporciona, com o centro de treinamentos, com a cidade que acolhe muito bem, com a torcida que é apaixonada por esses meninos. Então, tem que ter muita paciência e saber que, se vier alguma coisa, só será efetivada se for boa para as três partes", disse Daniel Nepomuceno.
O mesmo aconteceu com Clayton, sondado pela Lazio-ITA, e com Carlos, observado pelo Zenit-RUS e por clubes da Espanha. Mas nada além da procura de empresários. Com o fechamento da janela para as grandes ligas da Europa cada vez mais perto, o Atlético já começa os últimos três meses de 2016 sem nenhum dinheiro adicional com negociações.
UOL Esporte
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