(Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians) |
A segunda vitória de Cristóvão Borges em três partidas no Corinthians foi marcada por um jogo pragmático no Estádio Independência. No início de um trabalho herdado de Tite e sem tempo para impor muitas ideias em treinamentos, Cristóvão busca resultados que deem segurança. Foi assim que ganhou do América-MG por 2 a 0 para subir mais na tabela do Campeonato Brasileiro.
Com o fôlego gerado por triunfos sobre os dois últimos colocados, Santa Cruz e América, o Corinthians chegou ao segundo lugar. Estabilizar a equipe na tabela era um objetivo imediato depois de perder Tite para a seleção. Momentaneamente, Cristóvão conseguiu até uma posição melhor na classificação, já que os corintianos estavam em quarto quando o treinador anterior partiu (No Tabelinha, PVC e Julio Gomes falam sobre a campanha do Corinthians em 2016; ouça: clique aqui).
Em seus primeiros jogos, sobretudo na vitória sobre o América, Cristóvão buscou um desempenho seguro. O Corinthians abriu o placar já aos 8min com Romero e escolheu dar proteção aos zagueiros Balbuena e Pedro Henrique.
Sem muitos avanços dos laterais e em noite pouco inspirada dos jogadores de criação, foi o time do português Sérgio Vieira que teve a bola por 57,4% do tempo, trocou muitos passes a mais (492 contra 337) e teve mais que o dobro de finalizações (14 contra 6).
Em suas partidas anteriores, Cristóvão também tratou a segurança como prioridade. Após o jogo no Independência, ele ressaltou que a saída do Corinthians da defesa ao ataque foi marcada por muitos erros. Em parte, a razão para um time que avançou tão pouco, mas venceu sem sustos.
A preparação para pegar o Flamengo no domingo será a maior que Cristóvão terá em 11 dias no Corinthians. Serão dois treinamentos com todos os jogadores em campo, na sexta e no sábado, mas a tendência é que o treinador se concentre somente na correção de erros.
Depois disso é que terá uma semana cheia de trabalhos pela primeira vez e talvez consiga dar conceitos mais próprios à equipe, como a subida da linha de defesa mais à frente ou um jogo mais baseado em posse de bola. Além disso, um dilema para resolver em torno de Alexandre Pato.
UOL Esporte
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