Executivos da Globo/Globosat chegaram ao limite do que poderiam oferecer em termos financeiros ao Palmeiras pelos direitos do Brasileiro entre o período 2019/24, e inclusive informaram o clube da situação, este blog apurou.
O Palmeiras é o último dos grandes clubes a permanecer um “agente livre'', ou seja, não assinou com Globo e tampouco com o canal fechado Esporte Interativo, rival do SporTV pelos direitos do Nacional no período 2019/24.
O presidente palmeirense, Paulo Nobre, definido como um “gentleman'', argumenta na mesa de negociação que não tem pressa em fechar negócio com Globo ou Esporte Interativo. Os dois motivos: o clube não tem dívidas no mercado, já que grande parte das contas do clube foram consolidadas pelo próprio Nobre, e porque o clube conta com o patrocínio da Crefisa.
Apesar do impasse, a Globo/Globosat não fechou as portas para novas rodadas de negociações com o Palmeiras, e vice-versa.
Porém os dois lados alertam que as últimas condições apresentadas de ambos os lados podem não ser as mesmas quando as negociações forem retomadas.
A posição da Globo deixou o rival Esporte Interativo com a faca e o queijo na mão.
O fundador do Esporte Interativo, Edgar Diniz, segundo fontes com trânsito com o executivo, teria tentado fechar o acordo com o Palmeiras antes do evento que anunciou que o canal havia fechado com 14 clubes, no mês passado. Mas tampouco conseguiu contemplar o cardápio de exigências do clube alviverde, e posteriormente deixou a emissora da Turner.
No caso de Palmeiras e Esporte Interativo, também as portas estão abertas de ambos os lados para o prosseguimento da negociação.
Nos corredores do Allianz Parque e de emissora que participa da negociação, já passa a ser cogitado um cenário no qual a assinatura do contrato do Palmeiras pelo Brasileirão aconteça somente próximo ao final do ano.
UOL Esporte
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