(Foto: Divulgação/Atlético Paranaense) |
Em entrevista coletiva antes do duelo contra o Brasil de Pelotas pela Copa do Brasil, o técnico Paulo Autuori pediu a palavra para falar do assunto do momento: a "revolta" de Walter no banco de reservas durante o jogo contra o Londrina.
No último domingo, o camisa 18 ficou entre os suplentes por não estar totalmente recuperado fisicamente de uma lesão. Mesmo assim, ele queria entrar no jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Paranaense e desceu para os vestiários após ver que não entraria em campo.
Na manhã desta terça, o treinador afirmou que o atacante deu "um tiro no pé" e foi punido pela diretoria apesar do pedido de desculpas. Além disso, ele começará novamente no banco no jogo pela Copa do Brasil na Arena da Baixada nesta quarta, às 19h30 (de Brasília).
"Ele já pediu desculpas e está tudo resolvido. Tecnicamente ele tem muita qualidade, não vou mudar o que falei. Erro não se pede desculpas. Não se erra igual. Atitude que ele teve, foi um tiro no pé. Prejudicou a ele próprio. As pessoas são responsáveis pelos seus atos. Não dá para tirar a responsabilidade de um para outro. Não se fala mais nisso. Foi um tiro no pé que prejudicou a ele próprio, porque já havíamos conversado durante a semana", disse Autuori.
"Já houve uma retratação publicamente e com o grupo. Ele não vai começar jogando amanhã. Essa é a punição técnica", explicou.
"Vou seguir o mesmo caminho que estava estabelecido para ele. Não vai ter retaliação. O que ele fez tem que pagar por isso. Entre vontade e necessidade, vamos na necessidade. Foi ele quem gerou isso."
O treinador também disse que o Atlético-PR aplicou uma punição, mas não especificou qual. "O clube já tomou posição. Ele entendeu isso", continuou.
Walter, que acertou sua permanência no Furacão para esta temporada, também é acusado por uma torcida organizada de ofendê-la com um gesto obceno.
ESPN
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