(Foto: Bruno Lorenzo/FotoJump) |
O zika vírus pode ser uma ameaça real e contundente para a população brasileira, mas esse clima não chegou ao Aberto do Rio de Janeiro. O maior exemplo foi dado nesta segunda-feira (15), em coletiva do espanhol Rafael Nadal, 29. Principal nome do torneio, ele preferiu ser cauteloso ao comentar os riscos de infecção na cidade, palco dos Jogos Olímpicos de 2016.
"Não sei quão grave é a situação, mas vejo que as pessoas aqui vivem com total normalidade e que as coisas transcorrem com total normalidade, e por isso imagino que não deve ser tão ruim. Vejo as pessoas na praia, nos restaurantes, levando uma vida totalmente normal. Os meios de comunicação, sem querer criticar alguém, costumam falar todos os dias quando há uma notícia negativa. Isso acaba ficando maior do que é. Agora é o vírus zika, mas depois vai ser outra coisa", ponderou Nadal.
O tom contemporizador do tenista também teve relação com a reação da organização do torneio: "Estamos em um evento mundial de tênis, e eu não vejo ninguém falar sobre suspender ou cancelar as partidas. As coisas estão transcorrendo com normalidade, e eu acho que se houvesse algo como uma catástrofe não estaríamos vivendo assim".
O discurso de Nadal sobre o zika vírus praticamente repetiu o que foi dito por todos os principais tenistas que estão no Aberto do Rio de Janeiro. Pouco antes, o também espanhol David Ferrer, 33, foi outro que rechaçou medo sobre as infecções.
"Não tenho feito nada de especial. Cheguei ontem e sei sobre o zika vírus, mas não é muito importante", avaliou. "Nos foi dito que tomaram muitas medidas para que não haja mosquitos, e à noite tentamos usar sempre calças cumpridas. Mas é algo que eu não trato como obsessão", completou o espanhol.
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